– Em entrevista à rádio Vila Real, o ex-secretário de Assistência Social de Várzea Grande, Gustavo Henrique Duarte, que foi alvo de operação da Polícia Federal por disseminação de fake news nesta sexta-feira (14), afirmou que não foi preso, classificou a operação da PF como truculenta e disse ainda que sofre perseguição por parte da primeira-dama do Estado, Virgínia Mendes (União), por ter criticado o governador Mauro Mendes (União).
“Não existe mandado de prisão…eu não fui conduzido à prisão. Foi uma ação truculenta por conta dos agentes da polícia. Quando eu questionei porque eles estavam entrando na minha casa com arma em punho, e que na minha casa só iam encontrar a bíblia, a bandeira do Brasil e a de Israel, somente isso”, disse.
“A delegada não gostou desse meu questionamento e já foi dizendo que eu estava desacatando a autoridade dela. Eu permaneci quieto e gravei a situação. Quando eu comecei a gravar ela pediu para que parasse e os ânimos se exaltaram porque eu sei dos meus direitos, dentro da minha casa eu posso ligar o celular, posso filmar. E foi filmado sim”, disse Gustavo Duarte.
‘Além deles terem vasculhado toda a minha casa, só levaram o celular. Eles pediram e nós já entregamos os celulares, eu e minha esposa. Fizeram tudo que estão fazendo Brasil afora com quem questiona o que está acontecendo hoje no Brasil”, emendou.
O ex-secretário várzea-grandense fez questão de recordar um vídeo que circula nas redes sociais desde 2022, onde ele fez críticas ao governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), por ter se deslocado de avião para a região do Manso, em Chapada dos Guimarães.
“Não é normal, rotineiro, você fazer um vídeo criticando um político e logo depois a Polícia Federal ir na sua casa”, disse à imprensa em entrevista na frente da sede da Superintendência da Polícia Federal em Cuiabá.
Fonte: odocumento