O Estado de São Paulo gerou 349,9 mil vagas de emprego com carteira assinada nos primeiros seis meses de 2025, o equivalente a aproximadamente 2 mil novos postos por dia. Os dados são da Fundação Seade, com base nas informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego.
No acumulado de 12 meses, entre julho de 2024 e junho de 2025, foram abertas 425,3 mil vagas. Apenas no mês de junho, o saldo foi de 40 mil novos postos formais. Em todos os recortes temporais analisados, houve crescimento no número de empregos no Estado: 0,27% em junho, 2,44% no semestre e 2,99% nos últimos 12 meses.
O governador Tarcísio de Freitas comentou o desempenho. “O aumento de vagas para o trabalhador paulista no primeiro semestre reflete nosso comprometimento para manter a economia no Estado em diversos setores, do comércio e serviços à indústria e construção civil”, afirmou.
“Nossos programas também garantem aos jovens a oportunidade de se profissionalizar e conseguir o tão sonhado com carteira assinada”, encerrou o governador. “E os números mostram isso, o crescimento contínuo da criação de vagas em nosso Estado.”
Em termos proporcionais, São Paulo respondeu por 24% de todas as vagas com carteira assinada criadas no país em junho, 27% no acumulado do semestre e também 27% no total dos últimos 12 meses. Com isso, consolidou-se como a unidade da Federação com o maior saldo de empregos formais no Brasil.
Setores com mais oportunidades de emprego
O setor de serviços liderou as contratações em junho. A seguir, os segmentos que mais contribuíram para o saldo positivo de vagas no mês:
- Serviços: 23 mil;
- Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas: 12,7 mil;
- Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas: 9,1 mil;
- Atividades administrativas e serviços complementares: 8,2 mil;
- Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: 6,37 mil;
- Saúde humana e serviços sociais: 6,34 mil;
- Transporte, armazenagem e correio: 4,7 mil;
- Alojamento e alimentação: 3,1 mil;
- Atividades profissionais, científicas e técnicas: 2,4 mil;
- Administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais: 1,3 mil;
- Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados: 1,2 mil;
- Outros serviços: 1 mil;
- Construção: 947;
- Informação e comunicação: 684;
- Indústria geral: 642; e
- Indústrias de transformação: 483.

Salário médio de admissão
São Paulo também obteve o de admissão entre todos os Estados do país em junho, com valor de R$ 2,5 mil. Em seguida, aparecem Distrito Federal (R$ 2,4 mil), Santa Catarina (R$ 2,325 mil) e Rio de Janeiro (R$ 2,32 mil). A média nacional foi de R$ 2,2 mil no mês.
A Região Sudeste liderou entre as macrorregiões brasileiras, com salário médio de R$ 2,4 mil. Em relação a maio de 2025, o salário médio de admissão em São Paulo apresentou alta de 1,35%. Na comparação com junho de 2024, o crescimento foi de 1,05%.
Fonte: revistaoeste