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Política

Reunião da OEA discutirá Caso Oswaldo Eustáquio: Entenda o Impacto

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O advogado Ricardo Vasconcellos, responsável pela defesa do jornalista Oswaldo Eustáquio, vai participar, nesta terça-feira, 11, em , de uma reunião com a Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão (Rele) da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). O órgão é vinculado à (OEA).

Durante o encontro, Vasconcellos fornecerá esclarecimentos sobre o caso do jornalista, que está exilado na . Além disso, serão debatidas medidas legais cabíveis diante da perseguição sofrida pelo brasileiro.

O caso do comunicador, que gerou ampla repercussão nacional e internacional, será um dos pontos tratados na agenda do encontro. A Rele busca coletar informações e depoimentos que possam embasar futuras ações da CIDH em relação à liberdade de imprensa e expressão no Brasil.

O evento ocorre no âmbito da visita oficial da Relatoria ao país, entre os dias 9 e 14 de fevereiro, e vai contar com a participação de especialistas, representantes de organizações da sociedade civil e jornalistas.

A Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão é um órgão fundamental da CIDH, responsável por monitorar e promover a liberdade de imprensa no continente americano. Seu trabalho inclui a análise de casos de violação desse direito fundamental, além da emissão de relatórios e recomendações aos Estados membros da OEA.

Em outubro do ano passado, Moraes solicitou a extradição de Eustáquio. O jornalista é considerado foragido pela Justiça brasileira.

Para uma extradição ser concedida pelo sistema jurídico internacional, é necessário que essa condição seja atendida.

O advogado do jornalista argumentou que os crimes atribuídos a Eustáquio não têm a gravidade necessária para justificar sua extradição, especialmente em um contexto de perseguição política.

“O artigo 13 da Constituição Espanhola proíbe a extradição de indivíduos por motivos políticos”, disse o advogado. “A própria Constituição do Brasil também impede pedidos de extradição que tenham natureza política.”

Vasconcellos destaca que, ao contrário de outros casos, como o do terrorista italiano Cesare Battisti, o pedido de extradição de Eustáquio não se justifica. Ele explicou que isso ocorre porque não há acusação formal contra o brasileiro.

Fonte: revistaoeste

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