O Brasil produziu 81,6 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos em 2024, aumento de 0,75% em comparação ao ano anterior. Desse total, 93,7% foram coletados e 41,4 milhões de toneladas receberam destinação ambientalmente adequada, com envio a aterros sanitários.
A média anual chegou a 384 quilos por habitante, conforme o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2025, divulgado pela Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente. Embora 40,3% ainda tenham sido descartados de forma irregular, o indicador mostra avanço frente ao resultado anterior.
O presidente da entidade, Pedro Maranhão, ressaltou que, mesmo com a proibição nacional das práticas irregulares, ainda existem milhares de lixões que representam riscos à saúde e desperdiçam oportunidades econômicas.
Reciclagem
A reciclagem de materiais secos alcançou 7,1 milhões de toneladas em 2024, equivalente a 8,7% do total gerado. Do volume encaminhado, parte foi recuperada e o restante seguiu para rejeito.
Geração de energia
O estudo incluiu pela primeira vez dados sobre aproveitamento de resíduos orgânicos ou não recicláveis na produção de energia, como biogás, biometano e combustível derivado de resíduo. A metodologia unificou o conceito de reciclagem bioenergética, que atingiu 11,7% dos resíduos, superando o percentual da reciclagem mecânica de secos.
Logística reversa
A análise dos 13 sistemas de logística reversa em operação indica avanço na adoção da economia cíclica. A publicação do Decreto 12.688/2025 ampliou o grupo de materiais contemplados, reforçando práticas que fortalecem a gestão de resíduos no país.
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Fonte: cenariomt






