CUIABÁ

Reitora critica ação da polícia na UFMT: estudantes sob análise – Entrevista com enfoque na controvérsia.

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A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), professora Marluce Aparecida Souza e Silva, afirmou ao Agora Pod que não solicitou a presença da Polícia Militar para monitorar o comportamento dos estudantes, mas sim para reforçar a segurança diante da entrada de pessoas estranhas ao campus. A declaração foi feita ao comentar a abordagem agressiva sofrida por um grupo de alunos no último dia 15 de agosto.

“O comportamento dos estudantes é um problema nosso, da reitoria, dos pró-reitores, dos professores, diretores e da guarda contratada […]. As três últimas ocorrências, um homicídio e dois assédios, não tinham como envolvidos nenhum estudante ou servidor público [como agressores]”, alegou a gestora.

Segundo Marluce, que evitou acusar diretamente os policiais de apontarem armas para os estudantes, os militares alegaram que as armas permaneceram nos coldres — versão contestada por imagens enviadas ao Leiagora. Ainda assim, a reitora classificou a ação como excessiva: “De qualquer forma, foi uma abordagem desnecessária, porque às 15h, 16h, você não pode revistar uma pessoa a não ser que ela ofereça alguma ameaça.”

Ela reforçou que a comunidade acadêmica não é o problema, mas sim a vulnerabilidade estrutural do campus, cuja lateral voltada para a Avenida Córrego do Barbado permanece aberta e facilita a entrada de pessoas estranhas. Na entrevista, ela contou que está articulando recursos para a construção de um muro ou cercamento.

A Polícia Militar passou a fazer rondas no campus para tentar restabelecer a sensação de segurança no local após uma série de casos de violência que assustaram a comunidade acadêmica e ganharam manchetes na mídia.

Além da segurança, a entrevista também tratou da retomada de obras paralisadas no campus de Cuiabá e dos planos de expansão da universidade, incluindo a inauguração do campus de Lucas do Rio Verde, prevista para o próximo ano.

 

Fonte: leiagora

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