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Receita simples: como fazer farofa de ova de tainha deliciosa

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Tem gente que passa a vida comendo farofa de calabresa achando que é o auge. Mal sabem o que é uma farofa de ova de tainha bem feita.

Essa delícia é típica e saborosa, combina demais com peixe assado, frutos do mar ou até como prato principal, dependendo do capricho. E ela conquista no susto, viu? Bora aprender a preparar essa belezinha?

Receita de farofa de ova de tainha

Farofa de ova de tainha

Antes de tudo, vamos separar os ingredientes para a nossa farofa de ova de tainha.

Ingredientes:

  • 1 ova de tainha inteira (limpa e sem película)
  • Suco de 1 limão
  • 2 colheres (sopa) de óleo ou azeite de oliva
  • 1 cebola média picada
  • 2 dentes de alho amassados
  • 1/2 pimentão vermelho picado (opcional)
  • 1/2 pimentão amarelo picado (opcional)
  • 2 colheres (sopa) de cheiro-verde picado
  • Pimenta-do-reino e sal a gosto
  • 1 xícara de farinha de mandioca flocada ou torrada (a que preferir)
  • Azeite ou manteiga para finalizar

Modo de preparo:

  1. Primeiramente, comece lavando bem a ova sob água corrente e, com cuidado, retire qualquer membrana que a envolva. Em seguida, esprema o suco de limão por cima e deixe descansar por 10 minutos.
  2. Logo depois, enxágue novamente e corte a ova em fatias grossas ou pedaços menores (como preferir).
  3. Em uma frigideira larga, aqueça o óleo ou azeite. Coloque os pedaços da ova e refogue até dourarem levemente por fora e firmarem por dentro. Reserve.
  4. Na mesma panela, adicione um fio de azeite ou um pouco de manteiga e refogue a cebola e o alho até ficarem bem douradinhos.
  5. Acrescente então os pimentões, se estiver usando, e refogue por mais uns 2 minutinhos.
  6. Em seguida, volte a ova refogada para a panela, misture bem e, aos poucos, vá adicionando a farinha, mexendo sempre em fogo baixo para ela pegar o sabor de tudo.
  7. Por fim, acerte o sal, coloque pimenta a gosto e finalize com cheiro-verde. Se quiser, jogue um fiozinho de azeite por cima antes de servir.

Como limpar e preparar a ova de tainha sem errar?

Pois é, a ova é delicada, e qualquer descuido pode deixar o sabor amargo ou a textura borrachuda. Pra evitar isso, seguem algumas dicas certeiras:

  • Limpeza leve: lave em água fria corrente e retire apenas a membrana mais grossa. Evite manipular demais, pois ela se rompe fácil.
  • Imersão rápida: se estiver muito salgada (caso seja ova curada), deixe de molho em água por uns 20 minutos e escorra bem.
  • Corte com cuidado: use faca afiada e faça cortes firmes, sem apertar. Assim, os pedaços cozinham por igual.
  • Fogo baixo sempre: o calor alto endurece a ova. Cozinhe devagar pra manter a maciez e o sabor suave.
  • Toque cítrico: o limão ajuda a equilibrar o gosto intenso e dá frescor.

Tem como variar a receita sem perder a essência?

Tem sim! E ó: variar não significa estragar. Algumas adaptações deixam a farofa de ova de tainha mais personalizada, sem perder o charme do preparo original. Dá pra adaptar conforme seu gosto ou o que tiver na geladeira.

Algumas ideias que funcionam super bem:

  • Adicionar bacon picadinho: Fritinho e crocante no refogado, combina demais com a ova e dá contraste de textura.
  • Usar farinha de milho em vez da de mandioca: Fica mais granulada, levemente adocicada, muda bastante o resultado, mas é uma opção legal.
  • Incluir pimenta dedo-de-moça sem sementes: Dá um toque picante e um aroma diferente.
  • Finalizar com limão espremido: No prato, dá aquele frescor e quebra um pouco o sabor intenso da ova.

E se quiser uma pegada mais festiva, dá pra servir a farofa dentro de uma travessa decorada com rodelas de limão, ou até usar como recheio de peixe assado. Fica top demais!

O importante é não exagerar nos ingredientes. A ova é a estrela e precisa aparecer, então o resto entra como coadjuvante.

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Conclusão

A farofa de ova de tainha é um prato que carrega história, sabor intenso e textura rica. Quando feita com atenção ao ponto da ova, escolha certa da farinha e um refogado bem caprichado, ela vira aquele tipo de acompanhamento que quase rouba a cena do prato principal.

Lembrando que o segredo tá no equilíbrio: nada de deixar a ova crua ou seca demais, nem pesar na gordura ou na farinha.

Respeitando esses detalhes, o resultado final é uma farofa com camadas de sabor, aroma gostoso e uma pegada bem brasileira. Então se animar, bora colocar a mão na frigideira e dar esse toque especial na próxima refeição?

Bom apetite e até a próxima!

Fonte: espetinhodesucesso

Sobre o autor

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Carlos Miranda

Business consultant | Gastronomo | Chef Executivo | Pitmasters | Chef proprietário OSSOBUCO Outdoor Cooking