Ranalli se candidata ao Senado em meio a briga entre Mauro e Eduardo: assista ao vídeo!

Ranalli afirma que pretende disputar a segunda vaga ao Senado ao lado do deputado federal José Medeiros (PL) e já comunicou sua decisão ao senador Wellington Fagundes (PL), pré-candidato ao governo. Ele ainda pretende conversar com o presidente estadual da sigla, Ananias Filho, para formalizar a proposta.

“Senado é uma discussão inicial que eu analisei neste cenário. Cogitam a Janaína vir, ‘ah, mas não pode porque é do MDB’. Cogitam o Mauro vir, e o próprio Mauro coloca empecilhos à vinda dele. Coloquei meu nome à disposição, liguei para o senador Wellington Fagundes e falei que, se precisar, eu que tenho uma vaga de pré-candidato a federal, me coloco à disposição como segundo nome junto com Medeiros, apenas deixando claro meu papel de soldado. Se precisar, eu venho, sem pretensões maiores, mas para a direita ter um grupo coeso, uma direita raiz”, afirmou.

O vereador criticou a postura do governador em relação ao deputado Eduardo Bolsonaro, após Mendes ironizar o parlamentar e dizer que ele deveria “voltar ao Brasil e ajudar o pai”. Para Ranalli, a declaração foi desnecessária e demonstra que Mauro estaria se afastando do grupo bolsonarista.

“Se ele (Eduardo) vier, o otário é o Eduardo. Dá a impressão de que o Mauro Mendes trabalhou a favor do Alexandre de Moraes. É nítido que, se o Eduardo pisar no Brasil, tem um mandado de prisão para ele. Foi mais uma ironia desnecessária usada pelo governador. O que me espanta é um cara que quer entrar no bonde do Bolsonaro, que quer surfar a onda do Bolsonaro, falar contra o filho do Bolsonaro, que representa o bolsonarismo desde o início”, criticou o vereador.

Ranalli destacou ainda que não há como se aproximar do bolsonarismo comprando briga com a família Bolsonaro, uma vez que, segundo ele, é ela quem representa o núcleo da direita no país.

“É totalmente desnecessário, até porque dentro do grupo de direita a gente coloca o tarifaço na conta das decisões do Alexandre. A perseguição que ele faz ao ex-presidente foi o que fez com que o Trump pressionasse o Brasil via tarifaço”, acrescentou.

Na avaliação do vereador, o governador estaria reproduzindo o discurso da esquerda ao atribuir a responsabilidade das tarifas impostas às exportação norte-americanas a Eduardo Bolsonaro, e não ao ministro Alexandre de Moraes.

“O Mauro Mendes, nas últimas entrevistas, coloca isso na conta do Eduardo, que é a narrativa dos esquerdistas. Complicado, porque ele tem intento de vir para o nosso grupo e isso só o afasta”, concluiu Ranalli.