As investigações, conduzidas pela Delegacia de Sorriso, apontaram que o grupo agia de forma planejada entre 2023 e 2025, com crimes registrados em Sorriso, Lucas do Rio Verde, Vera, Sinop, entre outros municípios da região. O esquema também teria atuado em Vila Bela da Santíssima Trindade, no oeste do estado.
Durante a noite, os criminosos invadiam fazendas e furtavam cabos utilizados em sistemas de irrigação. O material era levado a uma propriedade rural, onde passava por um processo de “limpeza”, queima para retirada da capa de borracha, e depois era vendido a uma empresa de sucatas.
Um dos investigados, apontado como líder do grupo, coordenava a venda do cobre e o repasse dos valores. Câmeras de segurança da empresa receptadora registraram a pesagem, cadastramento e pagamento do material, comprovando a participação direta de funcionários e gerentes.
De acordo com a Polícia Civil, a movimentação financeira do grupo ultrapassa os milhões de reais e foi possível mapear toda a rota do cobre furtado até a comercialização ilegal.
Fonte: leiagora