Política

Proposta de Pivetta: todas as escolas estaduais sob gestão militar caso eleito governador

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O vice-governador e pretenso candidato ao governo de Mato Grosso em 2026, Otaviano Pivetta (Republicanos), afirmou que, caso eleito, pretende militarizar 100% das escolas da rede estadual de ensino. A fala ocorre em momento turbulento para a Educação no Estado, depois da divulgação de um vídeo em que uma adolescente foi brutalmente agredida por outras quatro menores de idade, na Escola Estadual Carlos Hugueney, em Alto Araguaia (a 422 km de Cuiabá), na segunda-feira (4).

“Se possível e a população quiser, vai ser 100%”, pontuou, ao ser questionado sobre a possibilidade de implementação da medida, caso eleito o mandatário do Palácio Paiaguás na corrida eleitoral do ano que vem.

Atualmente, Mato Grosso conta com 628 escolas estaduais, das quais 130 são unidades cívicos-militares, o que já representa um percentual de mais de 20% de instituições com representação militar. 

Número que saltará para 131, já que o secretário de Estado de Educação, Allan Porto, já revelou que escola de Alto Araguaia será também militarizada, depois do episódio de violência extrema, aos moldes dos “salves” praticados por facções criminosas.

Logo na sequência, Pivetta ponderou sobre a declaração ao analisar que pode ser que o Estado não consiga militarizar todas as unidades, todavia, reforçou que a alternativa é também viável em relação aos resultados apresentados.

“Eu não acredito que se chegue a este número, mas a maioria das salas de aula que nós temos serão transformadas em militar porque os resultados são inquestionáveis”, finalizou.

Na segunda-feira, repercutiu nas redes sociais o vídeo de uma adolescente sendo agredida por quatro colegas dentro de uma escola estadual em Alto Araguaia. A gravação mostra a frieza das alunas agredindo covardemente a menina. As garotas chegaram a rir da situação enquanto desferiram socos, chutes, puxões de cabelo, e até mesmo, golpes de cabo de vassoura. 

O caso chegou à Secretaria de Educação, que tomou medidas disciplinares e, agora, determinou a militarização da escola.  As garotas, com idades entre 11 e 14 anos, os pais e a diretora da escola foram ouvidos pela Polícia Civil nesta terça-feira ainda.  

Posteriormente, foi identificado que a Polícia Civil encontrou outros vídeos de agressões praticadas contra outras quatro vítimas do grupo. 

A investigação apontou que as agressoras fazem parte de um grupo com aproximadamente 20 pessoas, em que seguem modelo de facções criminosas e aplicam “salves” em alunos que descumpriram as regras impostas por eles.

O caso foi encaminhado ao Ministério Público por envolver menor idade, inclusive uma criança.


 

Fonte: leiagora

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