O Partido Liberal (PL) divulgou uma nota oficial neste sábado, 9, em que reafirma seu “compromisso com a democracia, com a harmonia entre os Poderes e com o exercício pleno das prerrogativas parlamentares”. A manifestação foi feita depois do encaminhamento de representações contra deputados da bancada da sigla à Corregedoria da Câmara dos Deputados.
No texto, o PL afirma que “as manifestações realizadas no plenário tiveram caráter pacífico e legítimo, com o objetivo de resgatar a discussão e a votação da pauta da anistia, bem como de reforçar a defesa da autonomia entre os Poderes”.
O comunicado do partido também expressou “total apoio aos seus parlamentares, que agiram movidos pela responsabilidade de representar milhões de brasileiros que esperam que suas vozes sejam ouvidas”.
Assinada pelo presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, a nota afirma: “Confiamos no e nas instâncias competentes para que se reconheça a legitimidade de suas ações”.
Segundo o comunicado, a posição do PL busca deixar claro que as manifestações no plenário, citadas nas representações, tiveram caráter legítimo e alinhado à defesa da autonomia entre os Poderes.
- Allan Garces (PP-MA);
- Bia Kicis (PL-DF);
- Carlos Jordy (PL-RJ);
- Carol de Toni (PL-SC);
- Domingos Sávio (PL-MG);
- Julia Zanatta (PL-SC);
- Marcel Van Hattem (Novo-RS);
- Marco Feliciano (PL-SP);
- Marcos Pollon (PL-MS);
- Nikolas Ferreira (PL-MG);
- Paulo Bilynskyj (PL-SP);
- Sóstenes Cavalcante (PL-RJ);
- Zé Trovão (PL-RS); e
- Zucco (PL-RS).
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), encaminhou à Corregedoria Parlamentar denúncias contra deputados que participaram de um protesto no plenário da Casa, no começo da semana. A decisão foi anunciada em nota oficial nesta sexta-feira, 8.
Motta declarou que, “”, defende a aplicação de sanções aos envolvidos. “Se você me pergunta individualmente se acho que deve ter punição, sim, acho que deve ter punição, porque o que aconteceu foi grave”, disse. Ele acrescentou que a medida é necessária “até para que isso não volte a acontecer”.
O presidente da Casa relatou que a situação gerou desconforto e obstrução da passagem de parlamentares. “Entendo também o momento de tensão que todos estavam vivendo, não era um dia normal na Câmara”, encerrou.
Fonte: revistaoeste