O Ano Novo Astrológico começa dia 20 de março de 2025, às 6h02 (horário de Brasília), quando o Sol entra em Áries, o primeiro signo do Zodíaco. Dessa forma, marca a entrada do equinócio de outono no Hemisfério Sul e o equinócio de primavera no Hemisfério Norte.
Como resultado, esse período traz mudanças energéticas que podem afetar nossas vidas. Em seguida, confira o que muda nesse novo ciclo, quais são as movimentações celestiais mais importantes de 2025, o que a regência de Júpiter evoca e muito mais!
O que é Ano Novo Astrológico?
Você sabe o que é Ano Novo Astrológico? Ele marca uma volta completa do Sol pelos 12 signos do zodíaco. Sendo assim, é um dia em que comemoramos um ano e um ciclo novos.
Por isso, durante essa 3ª semana de março, a energia estará mais forte e é natural que você sinta uma abrupta vontade de realizar mudanças. Assim, aproveite e opere transformações nesse período. Pelo menos até o início da Lua Minguante, dia 25 de março.
O que muda no Ano Novo Astrológico?
Para quem acredita, o Ano Novo Astrológico traz novas energias. Desse modo, é válido descansar para se preparar. Além disso, também é uma ótima época para cocriar. Mas, como aproveitar toda essa energia e colocar em prática?
Uma dica, é imaginar em detalhes o que você deseja para 2025, mas sem toda aquela pressão do começo do ano. E, principalmente, acabar com a procrastinação e colocar em prática seus planos.
Ano Novo Astrológico de 2025 começa em 20 de março
Tradicionalmente celebramos a chegada de um novo ano em 31 de dezembro, seguindo o calendário gregoriano, no entanto, o Ano Novo Astrológico acontece em março quando o Sol entra no signo de Áries, o primeiro signo do Zodíaco. Assim, em 2025, o ano novo começa em 20 de março.

Um ano para expandir conhecimento, exercer a liderança de forma positiva e ter foco no autodesenvolvimento. É o que promete 2025 que, pela astrologia caldaica, será regido pelo expansor planeta Júpiter, ainda sob a influência de um grande ciclo de 36 anos regido por Saturno, que iniciou em 2017. “Essa tradição astrológica remete à magia dos antigos sacerdotes caldeus”, explica a astróloga e psicanalista Virginia Gaia.
O planeta regente afeta os signos?
A influência do regente do ano é sentida coletivamente, de maneira simbólica, não afetando signos zodiacais ou mapas astrais individuais, já que ela não reflete os movimentos dos planetas na esfera celeste.
“É importante entender que a determinação do planeta regente do ano não tem a mesma matriz cultural da astrologia ocidental, cuja origem é greco-romana, e que utiliza os movimentos dos astros para fazer previsões”, explica Gaia.
Portanto, a regência caldaica anual é um elemento a mais a ser analisado em conjunto com os movimentos dos astros no céu, denominados trânsitos astrológicos. Em 2025, teremos, por exemplo, a passagem do planeta Saturno pelo signo de Áries, o ingresso de Júpiter no signo Câncer, entre outras movimentações celestes que precisam ser consideradas para uma avaliação mais profunda e detalhada sobre o ano.
Quais são as movimentações celestiais mais importantes de 2025?
Ao longo de 2025, a dança dos astros terá muitas movimentações importantes, cujos impactos serão sentidos na coletividade e também no plano individual.

Dentre os destaques do ano está a mudança zodiacal do planeta Júpiter, que ingressa no signo de Câncer e dá tom emocional ao ano, e também a passagem de Saturno entre os signos de Peixes e Áries, levando atenção a temas como liderança responsável e saúde mental.
Com essa dinâmica agitada, o ano pode trazer sensação de instabilidade ao passo em que também abre muitas possibilidades de reviravoltas e mudanças de direção, especialmente na virada para o segundo semestre.
Com Júpiter adentrando os domínios cancerianos, no início de junho, o maioral entre os gigantes gasosos do Sistema Solar formará uma tensa quadratura com Saturno e Netuno, que estarão juntos nos territórios arianos, já que o segundo – regente das profundezas dos oceanos – também fará uma incursão pelo signo de Áries, a partir do final de maio. Essa configuração celeste exalta a iniciativa e testa os limites das liberdades individuais.
O ângulo formado entre Júpiter e Saturno merece especial destaque, já que essa dupla dá o tom dos grandes ciclos de tempo, cuja influência se manifesta por meio de acontecimentos que marcam a história da humanidade.
Como a última vez que formaram uma conjunção exata foi ao final de 2020, é como se essa nova relação angular resgatasse o desenvolvimento de temas que começaram a se desenhar desde então.
Com impactos nas relações diplomáticas e na economia internacional, esse aspecto também ajuda a testar a estrutura daquilo que foi, no âmbito individual, semeado e construído ao longo dos últimos quatro anos.
Tem mais!
E os destaques astrológicos do ano não param por aí! O ano começa já com o pequeno notável do Sistema Solar e grande transformador da astrologia, Plutão, nas dependências do revolucionário e tecnológico signo de Aquário, onde ficará até 2044.

Como tem um período orbital bastante longo, Plutão gera mudanças lentas, mas profundamente marcantes. Por fim, ainda teremos mais movimentações que convergem no mesmo simbolismo, para trazer reviravoltas em áreas como ciência e tecnologia.
Entre julho e novembro de 2025, o inovador social Urano fará sua passagem pelo comunicativo signo de Gêmeos, prometendo acelerar – ainda mais – o fluxo de informação em meio à era digital.
O que a regência de Júpiter evoca?
Com essa abordagem mais mágica e ligada às práticas ocultistas típicas da magia caldaica, a regência anual por Júpiter evoca a necessidade da prática da empatia, da compaixão e do acolhimento entre diferentes culturas e perfis de pessoas.
Nesse contexto, a espiritualidade e a fé também ficam em destaque, já que esse o gigante gasoso também é o patrono da sabedoria. Vale lembrar que essa influência planetária se dá sob um grande ciclo de Saturno, pois 2025 é o nono ano de um período de 36 anos saturninos, que iniciou em 2017.
Assim, pode-se dizer que estamos saindo de um período duplamente saturnino, já que 2024 também teve Saturno em sua regência anual, para um ano no qual o simbolismo dos dois patronos dos grandes ciclos de tempo – Júpiter e Saturno – se manifestará de forma combinada, cobrando por mais responsabilidade e conhecimento de todos.

A coletividade deve considerar a influência do planeta regente do ano. Esse cronograma cíclico tem raízes na Mesopotâmia, terra dos antigos caldeus. A astrologia caldaica se posiciona, assim como a astrologia ocidental, ao lado de diversas outras astrologias ー árabe, maia, chinesa, indígena, quilombola, entre outras ー como uma linguagem que visa resgatar a conexão humana com o cosmos.
Povo semita de grande influência na formação cultural da humanidade, os caldeus também influenciaram inúmeros sistemas mágicos ao longo da história. “Há até astrólogos ocidentais que não adotam essa sequência caldaica em complemento à análise dos trânsitos astrológicos. Porém, negar sua importância histórica é um erro de natureza metodológica que reflete profundo etnocentrismo”, explica Gaia.
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Como os planetas regentes são estabelecidos?
A sequência dos planetas regentes dos anos é estabelecida com base na Estrela dos Magos. A Estrela Setenária, como também a conhecem, exibe em cada uma de suas sete pontas os planetas visíveis a olho nu – Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno – além dos luminares: Sol e Lua.
Um dos astrólogos mais influentes no estudo da Astrologia Caldaica foi, sem dúvida, Walter Gorn Old, mais conhecido por Sepharial, nome que escolheu como pseudônimo com base na linguagem angelical e nos seus estudos do alfabeto enoquiano.
Sepharial publicou diversos livros sobre astrologia e ocultismo, nos quais registrou as técnicas utilizadas pelos antigos caldeus para determinar regências planetárias para os ciclos de tempo. Influente autor do século XIX, ele tem um papel fundamental para que pudéssemos ter acesso a esses estudos na atualidade.

O sistema que utiliza a sequência de planetas dispostos na Estrela Setenária é especialmente importante para a determinação, para além dos anos, dos dias e dos horários planetários.
Esse tipo de designação de regentes planetários é largamente utilizada, até hoje, em sistemas mágicos de escolas famosas na formação do pensamento ocultista no Ocidente, como a Sociedade Teosófica e a Ordem Hermética da Aurora Dourada.
Quem é Virginia Gaia?
Astróloga, taróloga, psicanalista e terapeuta holística, Virginia Gaia também ministra cursos e palestras para audiências variadas. Com presença constante como especialista em diversos meios de comunicação, é colaboradora fixa de conteúdo na Istoé.
Estudiosa das ciências herméticas, do ocultismo, de religião e mitologia comparada há mais de 20 anos, Virginia é também sexóloga profissional e, em sua abordagem terapêutica, une conceitos das áreas de desenvolvimento da espiritualidade, da afetividade e da sexualidade para estimular o estabelecimento e a manutenção de relacionamentos melhores.
Revisado e atualizado por Laila Lopes.
Fonte: fashionbubbles