Por Esportes & Notícas
O desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), disse que a proibição do uso de celular na hora da votação, evita que eleitores sejam coagidos e obrigados a votar em candidatos financiados ou envolvido com facções criminosas.
Carlos Alberto já havia dito que essa proibição já existe há 25 anos, porém, neste ano ganhou novamente atenção, por causa da polarização política. Essa polarização tem sido inflamada principalmente pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem o discurso de fraude nas urnas, e seus eleitores querem tirar fotos na hora da votação.
“Esse é um dos pontos. O outro, é uma facção criminosa que quer botar gente para ser deputado, vereador, o que for. O eleitor vai lá e mostra: ‘Olha, votei’. ‘Então, você está livre, não vai morrer”, disse o desembargador.
Além da proibição do celular, está proibido o uso de armas de fogo em locais de votação. O presidente afirmou que tem treinado as equipes para agirem com bom senso, e que caso o eleitor não respeite a ordem, uma autoridade deve ser chamada.
“Eu tenho falado para todos os juízes, tem sido passado para todos os mesários: “Você tem que agir com bom senso”. O mesário passa a ser uma autoridade, ele que comanda. Então, uma pessoa está lá na porta querendo entrar, insiste, ou vai puxar uma arma, ele já tem recomendação para chamar um policial, que vai tomar medida”, pontuou.
