A declaração foi dada ao comentar o grande volume de multas aplicadas na Avenida do CPA, uma das mais afetadas pelas intervenções e que enfrenta congestionamentos diários.
“Primeiro que eu sou contra radar, em qualquer circunstância, ponto. O que tem que educar é a cabeça da pessoa. […] Eu sempre fui contra, não acredito em radar. Pior se você tiver um trânsito todo interrompido, todo atrapalhado, todo desviado por conta de obras, e você tem radar. Na minha opinião, todos os radares onde existir a obra têm que ser desligados”, afirmou em entrevista ao Veja Bem MT.
O conselheiro reforçou que a mudança no fluxo provocada pelas obras torna injusta a aplicação de multas.
“Aquele da pista do ônibus, que tem câmera ali multando […] porque muda totalmente o trânsito, muda totalmente o comportamento do motorista”, analisou.
As declarações ocorrem em meio ao debate sobre o andamento do BRT entre Cuiabá e Várzea Grande. Na semana passada, o presidente da Frente Parlamentar de Acompanhamento das Obras do BRT, deputado estadual Lúdio Cabral (PT), informou que o secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, garantiu a entrega do trecho entre o Viaduto da Sefaz e a ponte Júlio Muller até abril de 2026.
Segundo o parlamentar, a audiência pública serviu para esclarecer o cronograma e fiscalizar o avanço das intervenções. Entre os pontos destacados do modal foram: trecho entre o Hospital de Câncer e o Viaduto da Sefaz já foi concluído pelo primeiro consórcio; novo segmento, entre o Viaduto da Sefaz e a ponte Júlio Muller, está em execução, com prazo que pode se estender até fevereiro de 2026; O trecho da Avenida Fernando Corrêa deve ser licitado nos próximos 45 dias, com previsão de conclusão em 12 meses.
A estimativa da Sinfra é que os ônibus do BRT comecem a circular até junho de 2026 no trecho entre o final da Avenida do CPA e Várzea Grande.
Fonte: Olhar Direto






