Em entrevista à imprensa na quinta-feira (11), Paula explicou que a medida está sendo construída em conjunto com a procuradoria da Casa, o Ministério Público Estadual (MPE) e outras autoridades, mas ainda não há prazo para conclusão.
“Por que nós vamos agora procurar criar um protocolo? Para que não aconteçam mais situações como essa, para que o requerente da audiência pública ou da sessão solene, quem está conduzindo, atue dentro do que é estabelecido”, declarou.
O episódio que motivou a iniciativa envolveu a participação de uma menor de 16 anos na tribuna da Câmara, onde relatou abusos sofridos por familiares. A situação foi amplamente criticada, já que Maysa tinha conhecimento da idade da jovem e de que a sessão estava sendo gravada. A parlamentar, no entanto, alegou ter autorização dos responsáveis da vítima.
“Uma vez assim, se é uma situação de uma escuta numa audiência pública, então assim, é muito delicado. Então, a gente tem que estar dentro da legalidade. A gente vai criar esse protocolo para acompanhar de perto”, reforçou a presidente.
A 14ª Promotoria de Justiça Cível do MPE investiga se houve exposição indevida e avalia possíveis medidas de proteção. Paula, por sua vez, descarta que eventuais sanções recaiam sobre a Câmara.
“Eu entendo que não, porque a Câmara, ela agiu sempre dentro da legalidade”, finalizou.
Vídeo | Presidente elabora protocolo para evitar nova exposição de menores na Câmara pic.twitter.com/E04LQFY73M
— Leiagora Portal de Notícias (@leiagorabr) September 11, 2025
Fonte: leiagora