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Presidente da Câmara de Várzea Grande acusado de invadir box de emergência e ameaçar servidores: confira os detalhes!

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O presidente da Câmara de Várzea Grande, o vereador Wanderley Cerqueira (MDB), está sendo acusado de invadir o box de emergência e ameaçar servidores da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Ipase, na noite deste sábado (8). O parlamentar também exigia a presença de acompanhantes para idosos. 

Ainda conforme a denúncia encaminhada ao Leiagora, os profissionais da saúde que estavam de plantão e presenciaram toda a confusão disseram que Wanderley apresentava sinais de embriaguez.  

Ao ser repreendido por uma médica e uma enfermeira que estavam em atendimento no local, o vereador deu voz de prisão as duas profissionais. Depois disso, o parlamentar acabou sendo retirado da unidade de saúde pelos seguranças. 

Ainda de acordo com a denúncia, o tumulto atrasou ainda mais o atendimento aos pacientes, visto que as unidades de saúde enfrentam alta demanda em razão dos casos de arboviroses. 

Conforme a direção da unidade, em box de emergência não é permitida a presença de nenhum familiar do paciente, visto que esse local é reservado a procedimentos mais complexos, portanto, têm acesso apenas profissionais que podem contribuir com a preservação da vida.

O procurou a Polícia Militar, que informou que não houve registro de ocorrência. 

Em nota, o vereador informou que não invadiu o local e disse que queria verificar a situação de um idoso de 80 anos que estava internado na UPA.

Venho esclarecer a situação referente à denúncia que diz que eu invadi o box da UPA. É muito importante que a verdade seja conhecida.

Na noite de sábado, durante minha visita, eu queria verificar a situação de um idoso de 80 anos que conforme o relato da família já havia sofrido um AVC e estava internado. Ele demonstrava preocupação por estar sozinho. Em nenhum momento eu entrei sem autorização no box de emergência; pelo contrário, fui levado, mas, infelizmente, não consegui ver o paciente. Minha intenção sempre foi ajudar e garantir que seu direito a ter um acompanhante fosse respeitado.

Minha única solicitação foi a de que essa lei fosse cumprida, visando sempre o bem-estar do idoso em tratamento. Fico satisfeito em relatar que o gerente da UPA, Márcio, se comportou de maneira educada e respeitosa, tratando a todos com dignidade.

De acordo com o Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003), todo idoso tem direito a ter um acompanhante durante o tratamento de saúde. Acredito que todos merecem um atendimento digno, e é isso que sempre defendi.

Reitero que minha atuação tem como foco a proteção e defesa dos direitos da população. Estou à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais e reafirmo meu compromisso com os menos favorecidos.

Fonte: leiagora

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