O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja =-MT), Lucas Costa Beber, voltou a defender a importância da Ferrogrão como eixo estruturante para o desenvolvimento logístico do estado. A ferrovia, que ligará o município de Sinop (MT) ao Porto de Miritituba (PA), é considerada por ele uma das obras mais estratégicas do século XXI, fundamental para baratear os custos de transporte e viabilizar o crescimento da produção e da industrialização no estado.
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“Logística é o grande gargalo que Mato Grosso ainda tem, e é ela que viabiliza não só a produção agrícola, como a industrialização do estado também. A Ferrogrão seria o maior eixo estruturante de logística do Brasil, talvez do século XXI, que viabilizaria ainda mais a região norte do estado”, afirmou Lucas Costa Beber.
O presidente da Aprosoja MT relembrou que a conclusão da rodovia até Miritituba, em 2019, mais do que dobrou o escoamento pelos portos do Arco Norte, refletindo diretamente no desenvolvimento regional. “Após a conclusão da rodovia, tivemos um crescimento no PIB per capita de Mato Grosso de 5,2% ao ano, maior que a média nacional, e uma geração de mais de 230 mil empregos. Ou seja, não só beneficiou o setor, como também o estado e a arrecadação”, explicou.
A Ferrogrão, por sua vez, terá uma extensão de mais de 900 km, com capacidade para transportar cerca de 70 milhões de toneladas por ano. A nova ferrovia permitirá que Mato Grosso exporte cerca de 52% da sua produção agrícola pela Ferrogrão, reduzindo o uso de rodovias e promovendo uma economia significativa nos custos logísticos.
Além dos ganhos logísticos, a ferrovia será um marco ambiental para o Brasil. Estima-se que o projeto reduzirá em até 40% as emissões de dióxido de carbono (CO₂), o que representa uma redução de 3,4 milhões de toneladas de carbono por ano.
“A ferrovia vai reduzir as emissões de carbono de forma significativa. Além de tirar caminhões de circulação, você tem uma maior conservação das rodovias, o que também gera uma economia de custo e evita a emissão de carbono com a manutenção das rodovias”, disse Lucas Costa Beber.
O projeto também trará um impacto econômico expressivo. A economia média nos custos logísticos será de R$ 8 bilhões por ano, gerando um benefício líquido de R$ 63 bilhões para a sociedade, conforme apontado pelo Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) de 2024. Além disso, o projeto deve criar mais de 385 mil empregos diretos, indiretos e pelo efeito-renda.
“Isso não beneficia só o produtor, mas beneficia a sociedade, o desenvolvimento aqui dos estados no entorno do eixo da Ferro Grão. ”, afirmou Lucas Costa Beber.
Com a projeção de crescimento da área plantada nos próximos anos, o presidente destaca também que o Brasil precisa investir em estrutura para garantir a competitividade da produção.
“Demos um salto de 9,6 milhões de hectares de soja e 4,5 milhões de milho, para 12,7 milhões e 7 milhões, respectivamente. Em 2034, podemos chegar a 64 milhões de toneladas de soja e 80 milhões de toneladas de milho. Mas para isso, precisamos de logística”, pontuou.
Ele também chamou a atenção para o reflexo da ineficiência logística na economia nacional.
“Estamos vivendo uma inflação de alimentos. O governo zerou as tarifas de importação e vamos ter a entrada de milho no Nordeste vindo dos Estados Unidos. Isso é um absurdo. Se tivéssemos ferrovia até lá, poderíamos viabilizar o milho de Mato Grosso com preços muito mais acessíveis”, afirmou.
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“Logística é o grande gargalo que Mato Grosso ainda tem, e é ela que viabiliza não só a produção agrícola, como a industrialização do estado também. A Ferrogrão seria o maior eixo estruturante de logística do Brasil, talvez do século XXI, que viabilizaria ainda mais a região norte do estado”, afirmou Lucas Costa Beber.
O presidente da Aprosoja MT relembrou que a conclusão da rodovia até Miritituba, em 2019, mais do que dobrou o escoamento pelos portos do Arco Norte, refletindo diretamente no desenvolvimento regional. “Após a conclusão da rodovia, tivemos um crescimento no PIB per capita de Mato Grosso de 5,2% ao ano, maior que a média nacional, e uma geração de mais de 230 mil empregos. Ou seja, não só beneficiou o setor, como também o estado e a arrecadação”, explicou.
A Ferrogrão, por sua vez, terá uma extensão de mais de 900 km, com capacidade para transportar cerca de 70 milhões de toneladas por ano. A nova ferrovia permitirá que Mato Grosso exporte cerca de 52% da sua produção agrícola pela Ferrogrão, reduzindo o uso de rodovias e promovendo uma economia significativa nos custos logísticos.
Além dos ganhos logísticos, a ferrovia será um marco ambiental para o Brasil. Estima-se que o projeto reduzirá em até 40% as emissões de dióxido de carbono (CO₂), o que representa uma redução de 3,4 milhões de toneladas de carbono por ano.
“A ferrovia vai reduzir as emissões de carbono de forma significativa. Além de tirar caminhões de circulação, você tem uma maior conservação das rodovias, o que também gera uma economia de custo e evita a emissão de carbono com a manutenção das rodovias”, disse Lucas Costa Beber.
O projeto também trará um impacto econômico expressivo. A economia média nos custos logísticos será de R$ 8 bilhões por ano, gerando um benefício líquido de R$ 63 bilhões para a sociedade, conforme apontado pelo Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) de 2024. Além disso, o projeto deve criar mais de 385 mil empregos diretos, indiretos e pelo efeito-renda.
“Isso não beneficia só o produtor, mas beneficia a sociedade, o desenvolvimento aqui dos estados no entorno do eixo da Ferro Grão. ”, afirmou Lucas Costa Beber.
Com a projeção de crescimento da área plantada nos próximos anos, o presidente destaca também que o Brasil precisa investir em estrutura para garantir a competitividade da produção.
“Demos um salto de 9,6 milhões de hectares de soja e 4,5 milhões de milho, para 12,7 milhões e 7 milhões, respectivamente. Em 2034, podemos chegar a 64 milhões de toneladas de soja e 80 milhões de toneladas de milho. Mas para isso, precisamos de logística”, pontuou.
Ele também chamou a atenção para o reflexo da ineficiência logística na economia nacional.
“Estamos vivendo uma inflação de alimentos. O governo zerou as tarifas de importação e vamos ter a entrada de milho no Nordeste vindo dos Estados Unidos. Isso é um absurdo. Se tivéssemos ferrovia até lá, poderíamos viabilizar o milho de Mato Grosso com preços muito mais acessíveis”, afirmou.
Fonte: Olhar Direto