Ana Adélia Jácomo
Única News
A Prefeitura de Cuiabá anunciou nesta terça-feira (29) uma nova política de “tolerância zero” contra queimadas urbanas, com multas que podem chegar a R$ 6 mil para quer for pego colocando fogo em terrenos ou qualquer área. A medida busca frear os impactos na saúde pública e no meio ambiente, conforme destacou o prefeito Abilio Brunini em entrevista à imprensa.
A campanha “Cuiabá Sem Queimadas” foi lançada na Praça Alencastro, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso.
“Colocamos tolerância zero a queimadas no município de Cuiabá. Não só durante esse período, mas durante o ano todo. Nesse período as multas são mais críticas”, afirmou Abilio.
O prefeito relembrou os impactos negativos das queimadas nos anos anteriores. “Porque durante os anos passados, a gente teve muita queimada urbana e a consequência disso foi crises respiratórias e problemas de saúde da população (…)
Abilio fez um apelo direto à população para evitar novos focos de incêndio. “Quero pedir à população para que cuide, evite que a nossa cidade volte a pegar fogo. Não queremos o Morro da Luz pegando fogo de novo e igual aconteceu ano passado. Não queremos ali do lado da Brigada de Bom Jesus pegando fogo de novo, igual já aconteceu ano passado.”
A prefeitura, em parceria com o Corpo de Bombeiros, planeja ampliar as forças com uma unidade de emergência e realizar “limpeza direta tanto do Corpo de Bombeiros quanto dos lugares de mais riscos”.
Para isso, a administração municipal destinou recursos próprios para custear a jornada, reforçando o efetivo, especialmente entre 10h e 18h, período de maior risco de incêndios. O secretário-adjunto especial de Defesa Civil de Cuiabá, coronel Alessandro Borges Ferreira, alertou para o cenário climático.
“Estamos hoje em alerta amarelo, com umidade variando entre 20% e 30%. Já em agosto, a previsão é de queda para abaixo dos 20%, entrando no alerta laranja. Quando os índices chegam a 10%, ou até mesmo 8% como já ocorreu em Cuiabá, entramos em um estado de alerta máximo, com impactos graves à saúde e alto risco de propagação do fogo.”
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Fonte: unicanews