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Turismo

Preços elevados desestimulam turistas a viajar para a Argentina

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Parece que o viajante brasileiro vai dar um tempo para a Argentina. Essa é uma das conclusões do Barômetro Viajala, estudo anual do buscador de voos Viajala, que analisou buscas realizadas por usuários do site entre fevereiro de 2024 e janeiro de 2025 em comparação com os mesmos meses entre 2023 e 2024. 

A pesquisa identificou que Buenos Aires foi 40% menos procurada a partir de São Paulo (mesmo estando 6% mais barata atualmente), 17% menos procurada a partir do Rio de Janeiro (mesmo com preços 8% mais baixos) e 10% menos procurada a partir de Florianópolis.

O trecho Florianópolis – Buenos Aires foi o que mais barateou nos últimos 12 meses: de R$ 1.704 para R$ 1.330. Ainda que as passagens estejam mais baratas e exista mais frequência e opções de voos diretos, a procura caiu.

“A crise econômica da Argentina, a inflação até então descontrolada e a atual dolarização dos preços locais causaram efeitos extremos no fluxo de brasileiros”, pontua Felipe Alarcón, diretor comercial do buscador Viajala.com.br. Um lanche de rua, por exemplo, que custava 5 mil pesos em Buenos Aires há um ano e meio, hoje custa de $ 20 mil a $ 30 mil, ou seja, entre R$ 100 e R$ 150. 

Segundo o INDEC, Instituto Nacional de Estatísticas da Argentina, em novembro de 2024, houve um recuo geral de 19% na chegada de turistas estrangeiros, em comparação com o ano anterior. Em outubro, esse recuo foi de quase 37%. 

E entra o Chile!

Antigamente tratado como um vizinho caro pelos brasileiros, o Chile volta à cena em 2025 se aproveitando da queda de popularidade argentina e pode se tornar um destino tendência para este ano.

Um voo para a capital chilena custa hoje, em média, 9% menos que nos últimos 12 meses. O preço médio da passagem de ida e volta caiu de R$ 1.539 para R$ 1.397, e as buscas pelo destino no buscador Viajala aumentaram 25% ao longo de 2024.

Uma pesquisa do Senatur (Serviço Nacional de Turismo do Chile), cujos dados contemplam as chegadas por avião e também por terra, concluiu que, até o fim de julho do ano passado, o incremento de brasileiros chegando ao Chile foi de quase 75%, se comparado ao ano anterior, quando a Argentina ainda era considerada barata.

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Fonte: viagemeturismo

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