Morreu nesta segunda-feira, 11, o senador e pré-candidato à Presidência da Colômbia Miguel Uribe, baleado na cabeça em junho durante comício em Bogotá.
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Senador conservador da oposição ao governo de esquerda de Gustavo Petro e favorito ao governo da Colômbia, Uribe foi baleado na noite de 7 de junho, há pouco mais de dois meses, enquanto discursava em um evento de rua na capital colombiana.
Uribe foi atingido por três tiros, dois na cabeça e um na coxa esquerda. O autor dos disparos é um adolescente de 15 anos que atirou de uma motocicleta. Até agora, seis pessoas foram presas em razão do atentado.
Desde então, Uribe estava internado no Hospital Fundação Santa Fé de Bogotá, em . Seu estado teve melhora, mas ele voltou a piorar no último fim de semana, devido a uma hemorragia.
A mulher de Miguel Uribe, Maria Claudia, confirmou a morte do marido em uma postagem no Instagram.
O atentado contra Miguel Uribe ocorreu durante um evento de campanha realizado em um parque do bairro Fontibón, em Bogotá. De acordo com comunicado do Centro Democrático, partido do ex-presidente Álvaro Uribe, homens armados dispararam contra o político pelas costas. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram Uribe ensanguentado ao ser amparado por apoiadores.
A Procuradoria-Geral, responsável pela apuração do caso, informou que o senador foi atingido por dois disparos e que outras duas pessoas também ficaram feridas. No local, um adolescente de 15 anos foi apreendido portando uma arma de fogo.
foi o parlamentar mais votado nas eleições de 2022. Ele era filho de Diana Turbay, sequestrada e assassinada em 1991 por narcotraficantes a serviço de Pablo Escobar, quando ele tinha apenas 5 anos.
A história do sequestro é tema do livro Notícias de um Sequestro, do escritor e jornalista Gabriel García Márquez, laureado com o Nobel de Literatura em 1982 pelo conjunto da obra.
Membro do partido de direita Centro Democrático, liderado por Álvaro Uribe, Miguel não tem parentesco com o ex-presidente, apesar da coincidência nos sobrenomes. Por outro lado, é neto de Julio César Turbay Ayala, presidente da Colômbia entre 1978 e 1982.
Fonte: revistaoeste
