A Porsche acaba de redefinir o conceito de SUV de alto desempenho com o lançamento de dois modelos do Cayenne Elétrico 2026: o modelo base e a versão de performance extrema, o Cayenne Turbo Elétrico. E foi o Turbo que realmente capturou a atenção do mundo automotivo, entregando números de potência que pareciam ficção.

Porsche Cayenne Turbo Elétrico estreia com impressionantes 1.139 cv

O SUV quebra todas as barreiras da marca, sendo revelado com incríveis 1.139 cavalos de potência e um torque brutal de 1.500 Nm, tornando-se, de longe, o Porsche mais potente já produzido.

O desempenho do novo Turbo Elétrico é alucinante, superando drasticamente seu equivalente a combustão mais rápido, o Cayenne Turbo GT:

0 a 100 km/h: Apenas 2,4 segundos.

Quarto de Milha: Completa em 9,9 segundos.

Em comparação, a versão a gasolina mais veloz (Turbo GT) precisava de 2,8 segundos para o 0-100 km/h.

O modelo de entrada, o Cayenne Elétrico básico, embora pareça “manso” ao lado do Turbo, ainda oferece números respeitáveis: 435 cavalos de potência e um tempo de 0 a 96 km/h em 4,5 segundos, o que o coloca no mesmo nível de desempenho de um Cayenne S a gasolina.

Engenharia inovadora e bateria estratégica

Ambas as versões são construídas sobre uma arquitetura de 800 volts e utilizam uma bateria de 108 kWh de capacidade líquida (a autonomia oficial ainda não foi divulgada). Um dos grandes destaques é o sistema de carregamento e a estrutura da bateria:

• Carregamento Ultra-Rápido: O Cayenne Elétrico suporta carregamento de até 400 kW, prometendo ir de 10% a 80% da carga em menos de 16 minutos.

• Bateria Modular: A bateria é integrada ao assoalho de forma modular, permitindo que as células sejam reparadas sem a remoção do conjunto inteiro. Essa solução permitiu à Porsche reduzir a altura total do conjunto, rebaixando o teto em cerca de 2,5 cm e, surpreendentemente, aumentando o espaço interno.

O Turbo Elétrico ainda conta com um diferencial traseiro autoblocante de série e um sistema de refrigeração a óleo direto para seus motores, além de uma impressionante capacidade de recuperação de energia de 600 kW durante a frenagem.

Design e Dirigibilidade

Todos os modelos vêm equipados com suspensão pneumática de duas câmaras e duas válvulas com PASM, sendo que a notável suspensão Active Ride da Porsche é opcional.

No design, a distância entre eixos foi alongada em 12,7 cm, conferindo ao SUV uma aparência mais alongada. O teto mais baixo resulta em uma silhueta que a Porsche descreve como uma “linha de voo” clássica, mais próxima de um cupê do que dos Cayennes tradicionais, mas mantendo o aumento do espaço para a cabeça. A ausência do motor a combustão na dianteira também permitiu o retorno dos clássicos para-lamas da marca.

Comente abaixo: Um SUV de 1.139 CV pode ser o novo padrão de luxo e performance?