tem grandes obras de ficção científica em seu currículo. Com ganhando novas projeções, com um e o terceiro capítulo a pleno vapor de desenvolvimento, o cineasta segue uma jornada interessante na indústria cinematográfica, que nem sempre é marcada pela obviedade.
Em entrevista à Variety em meados do ano passado, o diretor falou sobre o novo filme da franquia inspirada nas obras de Frank Herbert, mas também relembrou de algumas frustrações que adquiriu durante os anos dedicados à sétima arte.
Embora tenha afirmado não ter a temporada de premiações como algo tão importante quanto à execução dos seus filmes, Dennis ficou indignado com a inelegibilidade da trilha sonora de Hans Zimmer no Oscar. “Parte Dois não é uma sequência”, explicou ele, “Hans criou uma trilha sonora inteiramente nova para ela. Eu adoraria que ela fosse, pelo menos, considerada. É uma das trilhas sonoras mais bonitas que ele já escreveu.”
“Ela carregou o filme nas costas”

Warner Bros.
Ainda sobre suas aparições na Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, o realizador se lembrou de uma lembrança amarga: um dos seus trabalhos mais aclamados, , até chegou a receber indicações nas categorias principais, mas deixou de fora da corrida de Melhor Atriz.
“Foi uma grande decepção”, admitiu ele, indignado. “A Amy carregou o filme nas costas. Não é fácil atuar em um longa como aquele, contra uma tela verde ou uma bola de tênis. Ela fez com que parecesse natural, e é uma pena que a Academia não tenha reconhecido isso.”
Com diversos prêmios nas duas partes de Duna, Villeneuve reitera que o mais importante para si, ao fim, é o reconhecimento do público e a execução de um trabalho que lhe soe próximo do que idealizou. “Como cineasta, você é um lobo solitário. Quando seu trabalho é apreciado pela comunidade, parece que você faz parte de uma família. É isso que realmente importa para mim.”
Com o retorno do diretor e boa parte do elenco original, Duna 3 tem estreia marcada para dezembro de 2026.
Fonte: adorocinema