De uma hora para outra, ele muda. Está ali, mas não está mais o mesmo. Responde, mas sem entrega.
E você começa a se perguntar: “Será que eu fiz algo de errado?”, “Será que ele ainda me ama?”
Quando o parceiro se afasta emocionalmente, é comum se culpar — mas também é importante lembrar que compromisso exige responsabilidade emocional.
Se há algo errado, o certo é falar. Se o amor acabou, o certo é terminar. Traição nunca é justificável.
Ninguém é perfeito, e sim, relacionamentos passam por fases. Mas ser honesto é o mínimo que se espera de quem escolheu estar ao lado de alguém.
Com o tempo, a vida a dois enfrenta desafios: rotina, cansaço, cobranças. Isso é normal.
Mas usar isso como desculpa para se afastar sem diálogo ou, pior, buscar “consolo” fora do relacionamento, é injusto.
Se algo incomoda, é preciso ter coragem de conversar. Fugir não resolve. Enganar, muito menos.
Toda relação duradoura passa pela fase em que o “brilho” parece diminuir.
Mas é aí que entra o compromisso. Não se trata de sentir borboletas todos os dias, mas de escolher estar presente, cultivar a conexão, investir no que foi construído.
Se o outro procura “novidade” fora, o problema não é o tédio — é a falta de maturidade para lidar com o real significado de uma relação séria.
Problemas no trabalho, na família ou na vida pessoal acontecem. Mas compartilhar as dificuldades faz parte da vida em casal.
Se ele se fecha ou se afasta, é importante lembrar: ninguém é obrigado a adivinhar o que o outro sente.
Estar em um relacionamento é também abrir espaço para que o outro participe — inclusive dos dias difíceis.
Alguns homens cresceram sem exemplos de diálogo afetivo. Isso pode dificultar a expressão de sentimentos.
Mas isso não é desculpa para desrespeitar quem está ao lado.
Buscar consolo em outra pessoa, seja emocional ou fisicamente, é uma escolha consciente e errada.
Dizer que não sabe como lidar só reforça a necessidade de amadurecimento, não de perdão automático.
Antes de concluir que o relacionamento está perdido, vale tentar compreender o que está acontecendo — mas sem normalizar a indiferença, a mentira ou a traição.
Aqui estão atitudes que ajudam a manter o respeito e a clareza:
Nunca. Quem não quer mais estar em um relacionamento deve ser honesto e terminar — enganar é covardia.
Se houver respeito e abertura ao diálogo, sim. Mas se o distanciamento vem com frieza, mentiras ou desinteresse, é preciso pensar no seu próprio valor.
Pelo esforço. Quem ama, cuida. Quem quer estar junto, conversa, tenta, constrói. Se só um se esforça, algo está errado.
Pode ajudar, desde que ambos estejam dispostos a mudar e assumir a responsabilidade pelo que cada um construiu — ou deixou de construir.
Fonte: curapelanatureza
