Você já sabe que a Terra gira em torno de si mesma com uma inclinação de 23,5°. E sabe também que essa inclinação faz a incidência de luz solar variar ao longo do ano em cada ponto do planeta: às vezes, o Hemisfério Sul está mais exposto que o Norte (esse é o nosso verão), às vezes é o contrário (esse é o nosso inverno).
O problema é que uma parcela razoável da população mundial – inclusive a população de Belém, cidade onde cresceu nossa querida repórter Maria Clara Rossini – mora perto da divisa entre os dois hemisférios, que é a Linha do Equador. E sempre bate um bocado de sol ali, independentemente da inclinação do eixo de rotação.
As estações só se tornam mais perceptíveis conforme a distância do Equador aumenta. A estética clássica de verão, outono, inverno e primavera é típica da região de latitude intermediária em que ficam EUA e Europa, que têm uma influência cultural enorme sobre nós e exportaram esses arquétipos.
Na maior parte da América do Sul, porém, eles não fazem sentido. O Cerrado tem duas estações: uma seca e fria; outra quente e úmida. Já na Amazônia, é sempre quente, mas as chuvas variam marcadamente.
Pergunta de Lara Pessoa, de Florianópolis (SC), via e-mail.
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Fonte: abril