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População de Cuba apresenta decréscimo pelo 13º ano consecutivo: o que está por trás dessa tendência?

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Há décadas imersa em uma ditadura comunista, a população de Cuba fica menor a cada ano. Os dados da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que o declínio começou em 2013 — e não há perspectivas do fim da queda.

As estimativas da ONU abrangem o intervalo de 1950 a 2100. De acordo com os cálculos do órgão, a população de Cuba ficou 3% menor nos últimos 13 anos.

Além disso, ao longo de 2025, a quantidade de habitantes no país deve chegar a praticamente o mesmo número de 1997, quando tinha pouco menos de 11 milhões de moradores. E em 2100, o número deve ser menos da metade do atual e menor que a quantidade de habitantes de 1950 (registado em 5,8 milhões). Os dados também mostram um país envelhecido.

A idade da população de Cuba

Em 2100, quase 40% dos cubanos terão mais de 65 anos. E a proporção de cubanos com até 24 anos será pouco menos de 20%. Atualmente, as proporções são 26% e 17%, respectivamente.

No fim da década de 1950, Fidel Castro deu um golpe de Estado e assumiu o poder local. Desde então, os cubanos vivem sob uma ditadura comunista. O sistema é acusado de perseguir, prender e até matar opositores.

Fidel se manteve como homem forte do regime até 2008. Naquele ano, ele passou o poder para o irmão Raul Castro, que comandou a ditadura até se aposentar, em 2008. O atual ditador cubano é Miguel Díaz-Canel, que mantém o sistema nos mesmo moldes e com o culto a personalidade de Fidel.

Crise econômica e apagão

A ditadura comunista levou a crises econômicas. A mais recente delas ocorreu durante a pandemia. Com o alastramento do coronavírus, a frágil economia local encolheu quase 11%. O resultado se assemelha à recessão do início da década de 1990 — causada pelo colapso de seu principal aliado, a União Soviética.

Apagão em Cuba

No último domingo, 9, por volta de 40% do território cubano ficou no escuro. A crise energética não é de hoje. De acordo com a revista Exame, a população de Cuba enfrenta o problema há anos. Alguma províncias chegam a ficar 20 horas diárias sem energia elétrica.

Fonte: revistaoeste

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