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Política

Vereador suspeito de duplo homicídio em Mato Grosso: ex-mulher e irmão são vítimas

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O vereador José Soares de Sousa, de Ribeirão Cascalheira (), é suspeito de ter matado a ex-mulher e o irmão dela na tarde deste sábado, 26. As vítimas foram identificadas como Olindina Maria da Silva, de 42 anos, e Odelio José da Silva, de 48 anos. Este último era funcionário da prefeitura e trabalhava como motorista de ambulância na área de Novo Paraíso.

A (PM) informou que foi chamada para atender à ocorrência e, durante o trajeto, se deparou com um carro em alta velocidade na direção contrária. O veículo tentou colidir frontalmente com a viatura, o que levou os policiais a começarem uma perseguição para tentar parar o motorista.

Conforme a PM, o condutor manteve a alta velocidade e perdeu o controle em uma curva, saindo da estrada. Nesse instante, os policiais avistaram o suspeito saindo do carro armado. Ao se aproximarem, encontraram o vereador, conhecido como Zé Fadiga, morto. A ainda não esclareceu a dinâmica do crime.

Zé Fadiga, natural de Barra do Garças, foi o quinto candidato mais votado em Ribeirão Cascalheira nas últimas eleições municipais, com 177 votos. No entanto, o MDB não atingiu o coeficiente eleitoral necessário, e ele não conseguiu se reeleger.

Em junho de 2024, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso apresentou uma denúncia formal contra o ex-vereador. Ele respondia por acusações de violência doméstica, ameaça e restrição de liberdade contra sua ex-esposa. O caso tramita na Vara Única de Ribeirão Cascalheira.

O Ministério Público solicitou que o caso tivesse prioridade, além de exigir indenização por danos morais | Foto: Divulgação/Ministério Público de Mato Grosso
O Ministério Público Solicitou Que O Caso Tivesse Prioridade, Além De Exigir Indenização Por Danos Morais | Foto: Divulgação/Ministério Público De Mato Grosso

Depois da denúncia, Zé Fadiga foi detido, mas conseguiu a liberdade ao pagar uma fiança de R$ 2,5 mil durante a audiência de custódia, realizada em 22 de junho. A vítima relatou que sofria agressões frequentes e que era impedida de sair de casa ou de se comunicar com outras pessoas.

O Ministério Público solicitou que o caso tivesse prioridade, além de exigir indenização por danos morais e a notificação da Câmara Municipal para avaliar a possível abertura de um procedimento administrativo que poderia resultar na cassação de seu mandato.

Fonte: revistaoeste

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