A deputada federal (PL-SP) criticou as presenças de Guilherme Boulos (Psol), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, e Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos, no desfile da Escola de Samba Vai-Vai. A apresentação, no Sambódromo do Anhembi, ocorreu no último sábado, 10.
“Um membro do Poder Executivo da União não poderia compactuar e participar de um desfile como este, que defendeu o vandalismo ao patrimônio público e atacou a polícia”, disse a deputada, em nota. “É espantoso ver Boulos e o ministro dos Direitos Humanos do Lula desfilando e sorrindo, enquanto a escola exibia fantasias de policiais, como se fossem demônios.”
Rosana ainda disse que a apresentação foi uma “afronta aos profissionais da segurança pública do Estado de São Paulo”. Ela afirmou que os policiais “arriscam a vida para proteger a sociedade”.
Vai-Vai não brincou no Carnaval 2024! Fantasias de policiais com asas de demônio marcaram desfile crítico e impactante. A mensagem é clara: hip-hop é manifestação cultural e resistência nas ruas! ????????✨ #VaiVai #SambaEnredo #CarnavalSP pic.twitter.com/U4TRRSHbaa
— André Limart (@andrelimart) February 12, 2024
As críticas também foram motivadas pelo fato de a Vai-Vai ter levado ao Sambódromo do Anhembi a réplica da estátua de Borba Gato, famoso bandeirante paulista, pichada. Em 2021, a obra foi incendiada, em São Paulo.
No carro alegórico também estava Paulo Roberto da Silva Lima, o Galo, condenado por vandalizar a estátua de 13 metros. Na época, Galo confessou à polícia que organizou o ataque à obra. O objetivo era “abrir debate público a respeito da existência” da estátua, segundo o vândalo.
Em dezembro de 2023, veio a público que uma investigação da Polícia Civil revelou que a , a maior organização criminosa do Brasil.
A Vai-Vai é uma das escolas de samba mais tradicionais de São Paulo, vencedora de 15 títulos do Carnaval do Estado. Ela também é alvo de um processo de lavagem de dinheiro, que corre em segredo na Justiça.
Fonte: revistaoeste