O discutiu mudanças significativas na Lei da Ficha Limpa, aprovada há pouco mais de uma década. Essa mudança na legislação pode reabilitar políticos inelegíveis, como o ex-presidente Jair Bolsonaro. A discussão esteve na pauta do plenário do Senado, nesta quarta-feira, 9.
A lei, que surgiu como uma resposta para trazer maior transparência e ética na política, impede que candidatos com condenações judiciais em segunda instância concorram a cargos públicos. A medida foi vista como um marco na luta contra a corrupção e na promoção da moralidade administrativa no .
Entretanto, a proposta de revisão enfrenta forte resistência de diversos setores da sociedade, o que inclui movimentos sociais, entidades de combate à corrupção e certos partidos políticos.
A medida pode causar implicações políticas em pessoas influentes. Isso pode abrir caminho para que políticos anteriormente inelegíveis, como Bolsonaro, voltem a disputar eleições.
O impacto potencial das alterações na legislação eleitoral é vasto. Especialistas alertam que flexibilizar as regras da Ficha Limpa poderia enfraquecer os mecanismos de controle e fiscalização, o que facilita o retorno de políticos com histórico problemático.
Atualmente, Jair Bolsonaro encontra-se inelegível por causa das condenações relacionadas à sua atuação durante a pandemia de covid-19. Além disso, há processos por causa da divulgação de informações sobre o sistema eleitoral brasileiro.
A inelegibilidade de Bolsonaro foi vista por muitos como uma consequência das normas rígidas da Ficha Limpa. Contudo, seus apoiadores veem a revisão da lei como uma oportunidade de corrigir o que consideram injustiças judiciais.
Especialistas e críticos têm se manifestado publicamente sobre as possíveis consequências sociais e políticas dessas mudanças.
Fonte: revistaoeste