O Conselho Superior da decidiu, nesta terça-feira, 4, aplicar uma censura disciplinar à procuradora Thaméa Danelon, que participou da força-tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo.
A punição, de caráter simbólico, serve como advertência e pode agravar futuros processos disciplinares. A decisão contou com o apoio do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e de outros seis membros do conselho. Três integrantes optaram pela absolvição.
O órgão concluiu que Thaméa violou o decoro do cargo ao participar de entrevistas e eventos, onde opinou sobre casos em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF) e criticou decisões de ministros.
A defesa da procuradora sustentou que suas declarações não constituem infração, estavam dentro do direito à liberdade de expressão e não expressaram posições partidárias. Apesar disso, o conselho entendeu que ela excedeu os limites de sua função.
Fonte: revistaoeste