Ednéia Carvalho, mulher do ex-ministro , criticou nesta quinta-feira, 7, os movimentos feministas por não terem acolhido a sua família durante as denúncias contra o marido.
Em setembro deste ano, o governo do presidente Lula da Silva demitiu Almeida do posto de ministro de . Motivo: denúncias de assédio sexual contra o advogado que comandava a pasta desde o início da gestão petista.
No texto que postou em seu perfil, Ednéia reclama: “Fala-se tanto em pautas feministas, mas esse mesmo feminismo não me acolheu, nunca vou esquecer das vezes que tive que amamentar a minha filha em meio a uma tristeza profunda”.
Conforme escreve a mulher do ex-ministro, “os dois últimos meses têm sido difíceis para conviver com a injustiça”. Ela diz principalmente não saber explicar como tiraram a sua paz. “Faz 1 ano e 3 meses que vivo a maternidade e a sensação é que o puerpério não acabou”.
Profissional da área da moda, Ednéia afirma lamentar que “pautas sérias estejam sendo banalizadas por interesses pessoais”. A mulher, contudo, não esclarece a que ou a quem se refere quando fala em interesses pessoais.
Além de criticar abertamente as feministas, de quem supostamente esperava algum tipo de apoio e solidariedade, a mulher de Almeida afirma que está bem e que vê um lado bom em tudo.
Ednéia afirma que “apesar de tudo estou bem. Sigo cuidando da minha família. Anesu [filha] é a nossa vida e por ela faremos de tudo para garantir a sua felicidade e a sua segurança”.
Em outro momento, ela diz ver o lado bom em tudo. “Confesso que estou feliz por estar na minha casa, em São Paulo; Brasília não me fez bem”.
Por fim, sem citar nomes, Ednéia agradece um grupo de pessoas, que “no meio do furacão, deu afeto e acolhimento”. Ela admite, contudo, muitas decepções e afirma que “teve quem pulou do barco, que soltou a nossa mão”.
A modista se diz ansiosa por justiça e endereça ao marido a mensagem: “Conte comigo sempre”. Silvio Almeida responde à postagem escrevendo: “No meio deste lamaçal descobrimos os verdadeiros amigos”.
O caso de assédio sexual supostamente praticado por Almeida segue sob investigação. Ele foi acusado, inclusive, pela ex-companheira de governo, a ministra da Igualdade Racial, .
Além de problemas com a Justiça, Almeida começa a sentir os efeitos no campo comercial. Nesta semana, a Editora Record anunciou a suspensão de dois contratos que tinha com o ex-ministro para o lançamento de novas edições do livro Racismo estrutural.
Fonte: revistaoeste