O ministro dos , , negou os supostos casos de assédio sexual contra 14 mulheres, dentre elas, a ministra da Igualdade Racial, . O caso veio à tona nesta quinta-feira, 5, por meio de denúncia do portal UOL e do site Metrópoles.
Por meio de nota divulgada na noite desta quinta-feira, o ministro de Lula disse “repudiar com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas” contra ele. Disse que “qualquer denúncia deve ter materialidade” e que não cometeu assédio sexual ou moral.
“Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”, declarou. “O que percebo são ilações absurdas com o único intuito de me prejudicar, apagar nossas lutas e histórias, e bloquear o nosso futuro.”
O ministro de Lula ainda disse ser “muito triste viver tudo isso” e que as denúncias doem “na alma”. “Mais uma vez, há um grupo querendo apagar e diminuir as nossas existências, imputando a mim condutas que eles praticam. Com isso, perde o Brasil, perde a pauta de direitos humanos, perde a igualdade racial e perde o povo brasileiro.”
A reportagem de procurou a assessoria de imprensa da ministra Anielle Franco para se pronunciar sobre o caso. Até a publicação, não obteve reposta. O espaço segue aberto para futuras manifestações.
O ministro Silvio Almeida ainda destacou, na nota divulgada, que vai denunciar os crimes imputados a ele. Afirmou que o suposto caso de assédio sexual e moral é baseado em “mentiras”.
“Toda e qualquer denúncia deve ser investigada com todo o rigor da Lei, mas para tanto é preciso que os fatos sejam expostos para serem apurados e processados”, analisou. “E não apenas baseados em mentiras, sem provas.”
O ministro de Lula afirmou que encaminhou ofícios para Controladoria-Geral da União, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e Procuradoria-Geral da República “para que façam uma apuração cuidadosa do caso”.
“As falsas acusações, conforme definido no artigo 339 do Código Penal, configuram ‘denunciação caluniosa”. Tais difamações não encontrarão par com a realidade. De acordo com movimentos recentes, fica evidente que há uma campanha para afetar a minha imagem enquanto homem negro em posição de destaque no Poder Público, mas estas não terão sucesso”, declarou.
Silvio Almeida argumentou que as denúncias comprovam o “caráter baixo e vil de setores sociais comprometidos com o atraso, a mentira e a tentativa de silenciar a voz do povo brasileiro, independentemente de visões partidárias”.
“Quaisquer distorções da realidade serão descobertas e receberão a devida responsabilização. Sempre lutarei pela verdadeira emancipação da mulher, e vou continuar lutando pelo futuro delas. Falsos defensores do povo querem tirar aquele que o representa. Estão tentando apagar a minha história com o meu sacrifício”, finalizou o ministro dos Direitos Humanos.
Fonte: revistaoeste