O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tem o mesmo protagonismo internacional que possuía em seus dois primeiros mandatos. O petista vem perdendo a admiração à medida que condena as contraofensivas de Israel e abraça líderes palestinos e não critica grupos terroristas. Essa é a visão do diplomata Ernesto Araújo, que comando o Ministério das Relações Exteriores durante o governo de Jair Bolsonaro.
Recentemente, por exemplo, Lula publicou uma foto em seu Instagram , presidente da Autoridade Nacional Palestina.
Araújo afirmou, em entrevista na edição desta sexta-feira, 27, do , que as atitudes de Lula mostram que ele “está do lado da violência e do terrorismo”. O diplomata disse que o governo brasileiro, ao tomar essa atitude, passa a ser “marcado como um ‘falso neutro’”. “O Brasil está do lado das causas erradas.”
Conforme o ex-ministro, uma possível vitória de , nos Estados Unidos, pode desencadear problemas ao governo brasileiro. O republicano, provavelmente, “vai intensificar medidas para cercear o terrorismo”. Uma dessas ações, segundo Ernesto Araújo, seria “bloquear atividades financeiras de países que estão do lado do terrorismo”.
“Você tem uma questão de imagem: Brasil apoia o terrorismo”, explica o ex-ministro. “Termos concretos: sanções com a ótica de que esse país apoia o terrorismo.”
Ernesto Araújo também disse que “o mundo precisa ter união contra o terrorismo”. No entanto, “não é o que a Organização das Nações Unidas (ONU) está fazendo”. Em vez de fazê-lo, segundo o ex-ministro, “passam pano” para os atentados contra Israel, em lugar de condená-lo.
“A ONU trabalha no destino errado”, disse. “O órgão precisa voltar a ser das ‘nações unidas’.”
O diplomata vê como necessária uma revisão do papel da ONU no mundo. “Ajuda no atraso”, disse. “Agenda 2030, sempre no sentido de mais controle estatal e regulamentação. Isso é atraso e empobrecimento.”
Ainda segundo Ernesto Araújo, o órgão “trabalha com políticas socialistas e estatistas”. “Isso tira a prosperidade dos países e das pessoas.”
O ex-ministro ainda criticou o fato de a ONU tirar o protagonismo dos países. De acordo com ele, hoje, os protagonistas são “os consensos globais que estão no sentido de buscar conforto para políticos totalitários e para destruir a liberdade”.
Fonte: revistaoeste