A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro pediu, nesta terça-feira, 29,ao que reavalie a decisão da Corte que rejeitou uma queixa-crime contra a deputada federal Erika Hilton (Psol-SP). A mulher do ex-presidente Jair Bolsonaro acusou a parlamentar de calúnia e difamação.
O ministro do STF Luiz Fux proferiu a decisão na última quarta-feira, 23. Michelle recorreu por meio de um agravo regimental. Caso Fux mantenha a rejeição, a ex-primeira-dama pediu ao ministro que submeta o agravo regimental a julgamento na 1ª Turma do STF.
O ministro acatou a decisão da . O órgão entendeu que as declarações de Erika Hilton contra Michelle Bolsonaro estão protegidas pela imunidade parlamentar.
“A decisão agravada merece reforma, vez que a conduta em análise não se enquadra entre as hipóteses atrativas da incidência da imunidade parlamentar, pois extrapola o desempenho da função legislativa”, afirmou a defesa de Michelle Bolsonaro.
Michelle Bolsonaro apresentou uma queixa-crime contra Erika Hilton por causa de uma declaração da deputada nas redes sociais.
No dia 26 de março deste ano, o vereador de São Paulo Rinaldo Digilio (União Brasil) convocou uma . O objetivo era entregar o título de cidadã honorária para Michelle.
Nas redes sociais, a líder do Psol na Câmara dos Deputados disse que o ato era “ultrajante”. Ou seja, um insulto.
“Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família, porque literalmente até isso ela já fez”, respondeu a psolista, ao ser interpelada por uma seguidora.
Na queixa, a ex-primeira-dama explicou que um funcionário do governo encontrou um cachorro ao fundo do palácio do Planalto, em 2020. Por não ter condições de tratar do animal, perguntou se alguém poderia cuidar do pet. Michelle se ofereceu para ficar com o cão.
A mulher de Bolsonaro também disse que, na época, mobilizou uma operação para encontrar o verdadeiro dono do animal. Segundo a petição, as manifestações nas redes sociais encontraram o tutor, que agradeceu à família do presidente pelo cuidado.
“Ao que parece, a interpelada [Erika Hilton] tentou se utilizar ardilosamente do episódio acima narrado para insinuar suposta má-fé ou dolo na conduta da interpelante [Michelle] por ocasião do colhimento do cão em sua residência, o que, repise-se, jamais existiu”, afirmou a defesa, em outro trecho. “Tudo com o intuito de difamar/caluniar a interpelante.”
Fonte: revistaoeste