O presidente da República, (PT), organizou no palácio do Planalto, nesta sexta-feira, 8, uma cerimônia ecumênica comemorando cinco anos de sua soltura. O petista saiu da prisão em Curitiba, na Polícia Federal, em 8 de novembro de 2019.
“Hoje faz cinco anos que recuperei minha liberdade em Curitiba”, escreveu Lula, no seu perfil oficial no Twitter/X. “Para marcar essa data, ao lado de Janja, convidei para uma cerimônia ecumênica todos os religiosos que me visitaram ao longo dos 580 dias em que estive preso.”
Lula foi preso em 7 de abril de 2018, em uma cela especial de 15 metros quadrados, no último andar da Superintendência da PF em Curitiba, sem acesso a outros presos. A libertação ocorreu um dia após o STF decidir que a prisão só é válida após o trânsito em julgado do processo.
Na época, Lula havia sido condenado em segunda instância. Em 2021, o STF anulou as condenações, alegando suspeição de Sergio Moro, então juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, que conduzia a lava Jato. A cerimônia marca um momento significativo na trajetória política de Lula.
A Operação Lava Jato, iniciada em 2014, revelou um esquema de corrupção envolvendo a petrobras, empreiteiras e diversos políticos de alto escalão. Entre os mais proeminentes investigados estava o ex-presidente Lula, que foi preso em abril de 2018 sob acusações de corrupção e lavagem de dinheiro relacionadas ao caso do tríplex do Guarujá.
A Operação Lava Jato envolveu uma extensa lista de políticos, empresários e executivos de empresas investigados e presos ao longo dos anos. Um deles foi o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, que foi condenado e preso em diferentes etapas da Lava Jato.
As acusações contra Dirceu incluíam a participação em esquemas de propinas e recebimento de vantagens indevidas, com envolvimento direto na arrecadação e distribuição de propinas ligadas a contratos da Petrobras. Em outubro deste ano, o STF anulou atos processuais de duas ações penais contra.
Fonte: revistaoeste