O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) disse que Gilberto Kassab, presidente do Partido Social Democrático (PSD), é um dos pilares do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar também criticou o que chamou de “ditadura do judiciário”, em entrevista ao , nesta segunda-feira, 30.
“O PSD vai sair perdendo muito nessas eleições por causa da campanha: ‘55 é pior que o 13’”, disse Gayer. “Mas, após as eleições, vamos voltar com força total para enfraquecer o Kassab, que é hoje um dos pilares que sustentam Alexandre de Moraes e a ditadura do Judiciário que a gente vive.”
Gustavo Gayer criticou o partido de Kassab e pediu que os eleitores brasileiros não votem na sigla. Atualmente, a legenda administra mais de mil prefeituras, tornando-se o partido com mais prefeitos no Brasil.
“Esse partido vai enfraquecer muito nessas eleições, justamente porque eles escolheram ficar do lado da ditadura”, disse Gayer ao . “O PSD ficou do lado do ditador, contra o povo e contra a democracia e a nossa liberdade de expressão.”
O PSD também é o maior partido do Senado, com 15 senadores. Gayer considera que a sigla tem sido o principal motivo para a não abertura do processo de impeachment contra Moraes, que tramita na Casa. Dois senadores da legenda se posicionaram contra o processo e os outros 13 não se pronunciaram. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é o responsável por pautar o pedido.
A oposição realiza movimentações para que Pacheco tire da gaveta os pedidos de impeachment contra Moraes. O magistrado também ordenou o bloqueio do Twitter/X no Brasil.
“Levar a manifestação para Belo Horizonte tinha como intuito colocar as pessoas na casa do Rodrigo Pacheco”, explicou Gayer. “Nesse momento, Pacheco é quem está protegendo Alexandre de Moraes, e junto de seu partido, PSD, está tentando eleger seus vereadores e seus prefeitos.”
Neste domingo, 29, Gustavo Gayer esteve em Belo Horizonte em uma manifestação pelo impeachment do ministro do STF. O movimento contou com a presença de outros políticos, como Nikolas Ferreira (PL-MG). Os organizadores decidiram não convidar o ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Ontem foi mais um marco mostrando que essa necessidade de resgatar a decência a sanidade no STF não vai parar”, afirmou Gustavo Gayer. “Ontem foi uma manifestação que aconteceu sem o chamamento do Bolsonaro. A ideia é mostrar que esse não é um clamor do bolsonarismo ou da direita, é um clamor da população, que não aguenta mais viver nessa ditadura do Judiciário.”
Confira a entrevista completa de Gustavo Gayer ao , no canal da Revista no . O programa é transmitido ao vivo, de segunda-feira a sexta-feira, a partir das 16h.
Fonte: revistaoeste