Parlamentares dos Estados Unidos passaram a discutir no Congresso norte-americano decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (), que ordenou bloqueios de redes sociais de brasileiros. Alguns reconheceram que houve censuras impostas pelo magistrado a jornalistas e políticos de direita.
A título de exemplo, a representante republicana María Elvira Salazar . Na ocasião, ela expôs alguns fatos que ocorreram no Brasil. Um deles foi a ordem de derrubar um post que mostrava o apoio do presidente luiz inácio lula da silva a ditadores. O outro exemplo foi o prazo de uma hora que o ministro deu para o Twitter/X derrubar publicações de políticos conservadores.
Agora, com a vitória de Donald Trump, do partido republicano, “a atuação para coibir os excessos do Judiciário brasileiro vai aumentar”. É o que afirma o deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP). Em entrevista na edição desta terça-feira, 12, do , o parlamentar afirmou que o republicano “pode criminalizar o governo brasileiro pelas ilegalidades da Suprema Corte”.
Segundo o deputado, além de cancelar vistos de ministros do STF, o governo Trump pode bloquear transações financeiras internacionais. Luiz Philippe lembrou que os EUA têm forte influência no Conselho de segurança da Organização das Nações Unidas.
O órgão, de acordo com o parlamentar, pode criminalizar o autoritarismo brasileiro por meio da influência dos EUA. “Esses ministros serão perseguidos como criminosos”, afirmou. “Terão proteção apenas no Brasil. Fora, terão dificuldades.”
Luiz Philippe ainda disse que o governo brasileiro tem deixado o Brasil contra os EUA e, além disso, a favor de países terroristas, ditatoriais e contra os norte-americanos. Isso, conforme o deputado, prejudica a relação do Brasil com o futuro governo Trump.
O deputado afirmou, por fim, que a escolha do senador republicano Marco Rubio para ser o secretário de Estado norte-americano vai contribuir com o novo governo dos EUA.
O parlamentar comentou a postura agressiva de Rubio, que é contra o narcotráfico e as imigrações ilegais. Além disso, o próximo secretário de Estado tem “postura conservadora com relação à família”. É contra a “agenda woke” e “tem uma visão alinhada ao antigo conservadorismo norte-americano, na linha de Ronald Reagan” — presidente do país de 1981 a 1989.
Fonte: revistaoeste