Desde fevereiro, o dirigente da sigla nacional, Valdemar da Costa Neto, e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão proibidos de se comunicarem após a deflagração da Operação Tempus Veritatis.
Ananias comentou que a falta de diálogo fez com que ambos se divergissem em relação a apoio a candidato a prefeito. Bolsonaro estava no palanque da empresária Mirtes Grotta (Novo), no entanto, uma articulação aceitou a filiação de Roberto Dorner, que estava no Republicanos, ao PL, o que gerou uma grande confusão no diretório da legenda na cidade.
Muitas lideranças não aceitaram a entrada de Dorner, o que resultou na falta de bolsonarista em seu palanque, inclusive de Bolsonaro que chegou a ir a Sinop, mas ignorou o prefeito.
“O presidente Jair Bolsonaro e o presidente Valdemar não estão podendo se comunicar. Eles não se comunicam. Infelizmente por uma determinação que eu considero um tanto quanto abusiva do ministro Alexandre de Moraes, ele proibiu a comunicação entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente Valdemar, portanto, essa discordância de pensamentos, mas o presidente Bolsonaro cumpriu com a palavra dele quando saiu a decisão de que o Dorner ficaria, que foi na convenção, que ele não viria fazer campanha em Sinop”, explicou.
Ananias disse que o problema foi resolvido e que isso não teria ocorrido se não houvesse a decisão de Moraes o que, conforme ele, não só prejudicou Sinop, mas vários outros municípios do país.
“Está superado, é tranquilo, se os dois estivessem podendo fazer o que a democracia fala de dois líderes pudessem conversar dentro do partido, tenho certeza que teria se acertado, nada disso viria a público, mas infelizmente o PL foi prejudicado em várias cidades por falta dessa comunicação”, disse.
Fonte: olhar direto