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Política

Caixa cobra R$ 75 mil de empresa por exposição com foto de Arthur Lira no lixo

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A Caixa Econômica Federal exige o ressarcimento de R$ 75 mil da empresa Iara Machado pela exposição O Grito!. A intervenção foi cancelada no ano passado por exibir uma imagem do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em uma lata de envolta na bandeira do Brasil.

O banco esclareceu que o administrativo contra a empresa foi concluído e, depois de análise, decidiu cobrar a primeira parcela paga pela exposição, de um total de R$ 250 mil. Além disso, rescindiu o contrato e suspendeu a empresa de participar de licitações e de contratar com a Caixa por seis meses.

A decisão foi comunicada inicialmente em um acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU ) de 3 de julho, a partir de uma representação da deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC), que pediu a investigação de possíveis irregularidades no patrocínio da mostra.

A obra que provocou a controvérsia, Coleção Bandeira, de Marília Scarabello, incluía imagens de Arthur Lira, do ex-ministro e da senadora Damares Alves (Republicanos-DF) em uma lata de lixo. A exposição foi cancelada depois da pressão de deputados.

O relator do TCU, ministro Jhonatan de Jesus, aliado de Lira, afirmou que a obra continha “estampas adulteradas da Bandeira do Brasil, imagens de pessoas úblicas em situações vexatórias, apologia às drogas e promoção de partidos políticos”.

O TCU também destacou que a Caixa vai revisar seus processos de autorização para montagem de exposições em seus espaços culturais. O objetivo é reforçar os procedimentos e controles de riscos para evitar prejuízos financeiros, de negócios e de imagem.

Em decisão unânime, os ministros determinaram que a Caixa deve informar à Corte, dentro de 90 dias, o resultado dessa revisão processual.

Fonte: revistaoeste

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