O presidente de honra do PL, , disse não haver direita no Brasil sem o seu nome. A declaração foi dada durante sua visita ao Senado Federal, nesta terça-feira, 29.
“Já tentaram várias vezes e não conseguiram”, falou Bolsonaro sobre um novo nome que consolide a direita. “Esses caras juntam quantas pessoas no aeroporto em um bate-papo? Não sabem a linguagem do povo, é uma utopia. Muita utopia.”
O ex-presidente da República destacou que todos os nomes que tentaram se “arvorar como líderes por meio de likes ou lacrações nunca chegaram a lugar nenhum”. “São conhecidos atualmente como estrategistas intergalácticos”, acrescentou.
Bolsonaro ainda defendeu sua candidatura à corrida eleitoral presidencial de 2026. Disse que o processo que deixou-lhe inelegível “não transitou em julgado ainda” e que “tudo pode acontecer”. “Eu posso requerer minha candidatura lá na frente, o primeiro passo é o tribunal superior eleitoral”, sinalizou.
“Não quero me comparar com outros aí, mas hoje, fiquei sabendo aí pela imprensa, que o José Dirceu está livre de tudo”, declarou. “Ou seja, um mentor de tudo o que há de errado no Brasil, não só no tocante à corrupção. Dirceu está elegível e pode ser candidato. Pode ser deputado federal em 2027.”
O ex-presidente Bolsonaro também falou sobre a sucessão da presidência da Câmara dos Deputados e Senado Federal. As eleições ocorrem em fevereiro de 2025.
Nesta terça-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), oficializou Hugo Motta como seu sucessor. O líder do Republicanos também teve a candidatura confirmada pelo partido em cerimônia nesta manhã. Ainda pode entrar na disputa antonio Britto (PSD-BA) e Elmar Nascimento (União Brasil-BA).
Sobre a Câmara, Bolsonaro fez a seguinte leitura: “Eu, pessoalmente, tenho peso, mas eu não quero impor nenhum dos três nomes para a bancada”.
Já sobre o Senado, onde o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) acena seu apoio para Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), Bolsonaro diz não haver “outro quadro”. “Não temos alternativa”, sinalizou.
“Ninguém aqui tá aqui pra esconder a verdade de vocês”, falou. “Nós sabemos da força do Alcolumbre e que ele deve ser o presidente no futuro. Em 2023 jogamos com o Marinho, perdemos e não temos espaço na mesa nem em comissões.”
O ex-presidente disse que essa jogada do PL no Senado teve um custo. “Então a gente tá meio quase como um zumbi aqui dentro, com todo o respeito ao trabalho que a bancada do PL. Mas temos que participar da mesa e de comissões”, argumentou.
Fonte: revistaoeste