O presidente do (STF), Luís Roberto Barroso, admitiu a possibilidade de o ministro Alexandre de Moraes conduzir a investigação sobre o ataque à bomba ocorrido nesta quarta-feira, 13, na Praça dos Três Poderes, em . Isso ocorrerá caso se identifique ligação com os atos de 8 de janeiro de 2023, já que Moraes é o relator desses casos.
“Vou receber o inquérito”, disse o ministro a Folha de S.Paulo. Sobre a possibilidade de anexar a investigação. “Se houver conexão com algum inquérito em curso, será distribuído por prevenção.”
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Na noite de quarta-feira 13, duas explosões foram registradas na Praça dos Três Poderes — uma no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados e outra em frente ao STF. Em decorrência do incidente, os prédios foram esvaziados.
O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal encontrou um corpo nas proximidades do prédio da Suprema Corte e confirmou a morte de Francisco Wanderley Luiz.
A Polícia Militar atendeu ao chamado, e o Batalhão de Operações Especiais (Bope) fez a varredura na área.
Enquanto isso, além da explosão no STF, ocorreu outra detonação em um carro próximo a um dos anexos da Câmara dos Deputados, segundo informações dos Bombeiros, também na região da sede do Judiciário.
A segurança no foi intensificada. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) ativou um dos níveis do Plano Escudo, que prevê reforço de segurança com a presença de agentes, inclusive de militares das Forças Armadas.
Interlocutores no Palácio do Planalto revelam que as medidas de segurança reforçada devem permanecer nos próximos dias.
O autor do atentado, que se explodiu, usava roupas que possivelmente remetiam ao personagem Coringa, vilão das histórias em quadrinhos. Ele vestia uma calça e um terno com estampas de naipes de cartas com fundo verde-escuro. Além disso, ao lado de seu corpo, encontraram um chapéu branco.
Suspeito de cometer o atentado contra o STF, Francisco tinha passagem pela polícia. Ele foi preso em dezembro de 2012 por cometer uma contravenção penal. Em 2020, ele disputou um cargo de vereador em Rio do Sul pelo PL, em uma coligação com o PDT, mas não foi eleito.
Fonte: revistaoeste