Por meio das redes sociais, apoiadoras do atual prefeito de e candidato no segundo turno, , rebateram as acusações do também candidato . Nas últimas semanas, Boulos tem explorado um suposto boletim de ocorrência que teria sido registrado pela mulher de Nunes, Regina, em 2011.
Para a vereadora Sandra Tadeu (PL), o comportamento do deputado federal pode ser classificado como misógino. “Em plena campanha, Guilherme Boulos continua atacando uma família para ganhar votos”, disse, em vídeo publicado no Instagram. “Não podemos aceitar que um candidato tenha comportamentos misóginos […] Pare de falar mal de famílias, porque indiretamente, você fala mal de mulheres”.
Aline Torres, secretária municipal de Cultura, também saiu em defesa do prefeito e de sua mulher. “A tentativa baixa e misógina de Boulos de usar uma mentira contra Regina Nunes, uma mulher, é inaceitável”, declarou. “As mulheres que estão ao lado dele, como a Marta Suplicy, deveriam estar completamente envergonhadas”.
Na terça-feira 8, a juíza Cláudia Barrichello, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, determinou a remoção de publicações de Boulos que associassem Nunes ao suposto crime. Na decisão, Cláudia afirmou que “declarações semelhantes “já foram enfrentadas pelo poder judiciário Eleitoral nestas eleições de 2024, existindo várias condenações do candidato pablo marçal (PRTB) por ter feito alegações semelhantes em face do requerente”.
As postagens de Boulos ocorreram no domingo 8, logo depois da divulgação dos resultados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em discurso, ao lado de Marta Suplicy (PT), sua candidata a vice, Boulos insinuou que Nunes teria dificuldades para se justificar nos debates devido a acusações de envolvimento com o crime organizado e violência doméstica.
“Do lado de lá nós temos alguém com uma trajetória muito suspeita, que eu tenho certeza que nos debates nesse segundo turno terá muita dificuldade para dizer o que fez nos verões passados”, disse Boulos. “Alguém que tem histórico de relação com o crime organizado, com o tráfico de drogas […] que tem inclusive que responder por boletim de ocorrência por violência contra a mulher. É isso que está em jogo.”
O boletim de ocorrência mencionado por Boulos foi supostamente registrado em 2011 por Regina Carnovale Nunes, mulher do prefeito, que negou o teor do documento.
Nos debates do primeiro turno, Nunes declarou que não houve agressão física e que o incidente se deu por um desentendimento por telefone. Ele assegurou que seu relacionamento atual com a mulher está sólido e feliz.
Fonte: revistaoeste