Ao todo, estão sendo cumpridas 48 ordens judiciais, entre elas sete mandados de prisão, 15 de busca e apreensão, 15 de afastamento telemático, além da retirada do ar de 11 canais e grupos em plataformas digitais (Telegram, WhatsApp e sites) e o bloqueio judicial dos valores.
Os alvos da operação estão fora de Mato Grosso, com ações em São Paulo (SP), Francisco Alves (PR), Fortaleza (CE), Riachão (MA), Cabo Frio (RJ), Jaraguá do Sul (SC), Lauro de Freitas e Apuarema (BA), Manaus (AM) e Coronel Murta (MG).
As investigações, conduzidas pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) e coordenadas pelos delegados Gustavo Godoy Alevado e Guilherme Rocha, começaram em 2023, após o rastreamento de acessos indevidos a sistemas policiais com senhas vazadas.
As duas fases anteriores da operação foram realizadas em julho e novembro de 2024, também com foco em desarticular redes dedicadas ao cibercrime e à invasão de sistemas públicos e privados.
Participam da operação policiais da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) em parceria com as equipes da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz), Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc), Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Mato Grosso.
O cumprimento dos mandados contam com apoio das Polícias Civis do Amazonas, Bahia, Maranhão, Ceará Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina, sob a organização operacionalizada da Coordenadoria de Enfrentamento ao Crime Organizado (Cecor) da Polícia Civil de Mato Grosso.
Fonte: leiagora