Isso mesmo. A PlayStation está procurando alguém para liderar uma equipe dedicada não só a vender jogos no seu próprio console, mas também nas plataformas concorrentes. O que antes parecia impensável — como um título de peso da marca aparecendo no Xbox — agora se torna uma possibilidade concreta.
A função exige que o candidato saiba otimizar a rentabilidade dos títulos fora do console PlayStation, liderando uma equipe especializada que inclui até subordinados responsáveis especificamente por vendas no Xbox e PC. Isso é praticamente uma admissão oficial de que o futuro da empresa é multiplataforma.
Por que a Sony está apostando na multiplataforma agora?
Não é de hoje que o mercado de jogos vive uma transformação. O modelo de exclusividade que antes impulsionava vendas de consoles agora está dando lugar a um foco mais estratégico: atingir o maior número possível de jogadores, onde quer que eles estejam.
O sucesso de títulos como God of War, Horizon Zero Dawn e Days Gone no PC não passou despercebido. A recepção foi tão positiva — tanto de crítica quanto de público — que ficou claro: o mercado para além do PlayStation é não só lucrativo, como essencial para o crescimento sustentável da marca.
Some-se a isso a competição feroz com o Game Pass da Microsoft e o movimento da Nintendo em manter seu ecossistema fechado, e a Sony se vê pressionada a inovar. A resposta? Expandir seu alcance.
Quais jogos podem aparecer em outras plataformas?
Ainda não há confirmações oficiais, mas é possível especular. Jogos que já fizeram sucesso no PC podem ser os primeiros da fila para a expansão multiplataforma completa. Ghost of Tsushima, The Last of Us Part I e até franquias como Uncharted têm grande apelo fora do console.
Além disso, títulos com forte componente online ou multiplayer, como Helldivers 2 ou futuros projetos do PlayStation Studios, são candidatos naturais para esse novo caminho — afinal, quanto maior a base de jogadores, melhor.
O que isso significa para os fãs da marca?
Para muitos fãs, ver os jogos da PlayStation em outras plataformas pode parecer uma traição. Mas a verdade é que essa expansão não tira nada de quem já está no ecossistema da Sony — só acrescenta. Com mais receita e visibilidade, há mais dinheiro para investir em novas franquias, melhores produções e experiências mais ousadas.
No fim das contas, todos ganham: quem tem um PlayStation continua com acesso a tudo, talvez até antes de todo mundo; e quem está em outras plataformas finalmente poderá experimentar algumas das joias da coroa da Sony.
E quem diria, não é? O futuro do PlayStation pode passar justamente por plataformas como Xbox e Nintendo. O mundo dos games, como sempre, surpreende.
Fonte: cenariomt