País latino quer criar uma rota da Amazônia ao Atlântico e encurtar a viagem em 90%
Guiana anuncia projeto de R$ 5 bi para construir estrada de 500 km, ligando a Amazônia ao Atlântico. A rodovia Georgetown-Bonfim reduzirá a viagem de 21 dias para apenas 48 horas, prometendo revolucionar a logística de Roraima e o comércio regional.
A Guiana, um dos nossos vizinhos amazônicos, revelou um plano de infraestrutura de escala impressionante que visa transformar o escoamento de mercadorias no norte da América do Sul. Trata-se da construção de uma rodovia de 500 quilômetros, que inclui cerca de 50 pontes, para estabelecer uma ligação direta entre a região amazônica e o Oceano Atlântico.
Guiana quer criar uma rota da Amazônia ao Atlântico e encurtar a viagem em 90%
O projeto, que alguns consideram ser de proporções faraônicas, tem um custo estimado que pode alcançar os R$ 5 bilhões. O financiamento é assegurado por uma parceria entre o Banco de Desenvolvimento do Caribe (CDB), o Reino Unido e o governo guianense. Dada a magnitude da obra, as projeções indicam que a entrega final deve levar várias décadas.
Esta nova via não se limita à Guiana. Seu objetivo principal é ligar a capital, Georgetown, à cidade brasileira de Bonfim, em Roraima. No lado do Brasil, a rodovia se conectará à malha existente através da ponte sobre o rio Tacutu, que une Bonfim a Lethem, servindo como um novo corredor de acesso para o estado.

Como é atualmente?
Atualmente, o transporte de carga e pessoas por terra entre esses pontos é extremamente complicado e lento, muitas vezes exigindo o uso de trechos fluviais, e podendo consumir até 21 dias de viagem, conforme reportado pelo NSC Total.
Com a conclusão da nova estrada, a estimativa é que esse tempo de trajeto seja drasticamente reduzido para apenas 48 horas. Essa redução monumental no tempo de logística tem o potencial de impulsionar significativamente o comércio, abrindo um novo mercado para milhões de consumidores na região Norte do Brasil.
Além da rodovia, a Guiana também está investindo em infraestrutura marítima, planejando um porto de águas profundas em Palmyra (região de Berbice). Este novo porto estará apto a receber embarcações de grande calado e funcionará como um hub vital para o fluxo de cargas que utilizarão a nova estrada, otimizando tanto as importações quanto as exportações via Atlântico.
5 bilhões em jogo! O que essa nova rota significa para o futuro do comércio no Norte do Brasil? Deixe seu comentário!
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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.
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Fonte: garagem360






