Para ele, a crise institucional que se instalou no país já causa prejuízos à economia e afeta emocionalmente a população.
Pivetta avaliou que a atual queda de braço entre poderes “faz muito mal ao Brasil” e defendeu que cabe ao Senado exercer sua função de fiscalizar e controlar a atuação da Suprema Corte, conforme previsto na Constituição de 1988.
“É preciso retomar a normalidade no Brasil. Alguém tem que ceder. Essa queda de braço começa a causar danos irreparáveis na economia e sequelas emocionais em boa parte da população. O Senado Federal tem a prerrogativa de fiscalizar o STF e precisa se manifestar. Existe abuso, o Brasil inteiro está vendo, e é impossível continuar assim. O Senado pode, sim, restabelecer a ordem no país”, declarou.
O vice-governador destacou que, entre as ferramentas disponíveis, estão a abertura de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) e até processos de impeachment contra ministros do STF, caso haja comprovação de condutas incompatíveis com a função.
“Pode ser impeachment ou pode ser uma CPI. É um dispositivo disponível, e o senador tem que dar uma resposta para a sociedade”, afirmou.
O posicionamento de Pivetta se soma ao de outras lideranças que vêm cobrando uma postura mais firme do Senado diante das recentes decisões de Moraes. Entre os críticos, há quem defenda que a Casa Alta atue para conter o que consideram excessos, enquanto lideranças de esquerda e centro argumentam que as medidas são necessárias para proteger a democracia e combater atos que atentem contra as instituições.
Fonte: Olhar Direto