Pivetta defende chapa única de direita para eleições em MT: reedição da chapa de 2022 e candidatura ao governo em 2026

O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), defendeu a reedição da aliança que venceu as eleições de 2022 e afirmou acreditar na possibilidade de uma candidatura única da direita ao governo do Estado em 2026. A declaração foi dada durante entrevista à imprensa, em meio às discussões sobre a sucessão do governador Mauro Mendes (União).

Na eleição passada, o grupo contou com o apoio do PL – legenda pela qual o senador Wellington Fagundes foi reeleito – e garantiu a recondução de Mauro e Pivetta ao comando do Palácio Paiaguás. O vice-governador evitou comentar a possibilidade de recuo de Wellington na disputa de 2026, mas também não deu sinais de que pretende desistir de seu próprio projeto político.
Questionado sobre a relação com prefeitos do PL, como Thiago Silva (Rondonópolis), Flávia Moretti (Várzea Grande) e Abilio Brunini (Cuiabá) – este último tem reforçado agendas ao lado de Pivetta -, o vice-governador destacou a importância da relação institucional com as gestões municipais, independentemente de alinhamentos partidários.
“O que há, desde os novos eleitos, é um trabalho com lealdade aos interesses do povo mato-grossense. Os prefeitos foram eleitos, são autoridades eleitas pelo povo. Nós também fomos eleitos pelo povo. Cabe a nós trabalhar alinhados com os poderes municipais para fazer com que o povo retenha o máximo possível”, afirmou.
Ao ser questionado sobre a tese de que a direita possa chegar unida à disputa de 2026, Pivetta não descartou o cenário. “Olha, eu acho que pode ser. Tudo é possível. Nós estamos a um ano da eleição, há muitas mudanças em andamento, o governo continua em ritmo acelerado, com trabalhos, serviços e obras. Eu acredito muito que a gente possa reproduzir essa aliança que reelegeu o Mauro em 2022, porque esse governo tem prestigiado muito os gestores de todos os partidos”, disse.
O vice-governador também reforçou que, após as eleições municipais, a gestão estadual tem procurado manter um relacionamento técnico com todos os prefeitos. “Uma vez eleito prefeito ou prefeita, o governo deixa de ter partido. Nós atendemos o gestor desde o início”, completou.
A sinalização de Pivetta ocorre em um momento de movimentação intensa entre os partidos da base governista, que buscam construir um consenso em torno de um nome único para representar o grupo em 2026. A articulação deve ganhar força nos próximos meses, à medida que o calendário eleitoral se aproxima e as alianças começam a se definir.