De acordo com Pivetta, a atuação de organizações criminosas nas escolas “preocupa muito” o estado. Ele reforçou que as facções “são inimigas do Estado” e destacou que o programa Tolerância Zero tem incrementado ações de repressão ao crime, com foco no crime organizado.
O vice-governador admitiu, contudo, que a expansão do chamado “Estado Paralelo” é um fenômeno generalizado no país. “Na ausência do Estado Oficial, o Estado Paralelo cresce. E nós, a partir do governo Mauro Mendes, estamos investindo forte na segurança, melhorando a polícia com equipamentos, motivando a nossa tropa, investigando e resolvendo”, afirmou.
“Nós não vamos permitir que esse estado de coisas cresça. Nós vamos combater”, disse, citando como parte da estratégia investimento em educação como medida essencial de longo prazo. “A educação eu cito como o principal segmento que o Estado precisa cuidar para formar nossos jovens para o trabalho, para ter renda, para não serem recrutados pelo crime organizado”.
Questionado se o estado está perdendo a guerra contra o crime organizado, o vice-governador respondeu negativamente, mas reconheceu o clima de apreensão.
“Não, mas o sentimento é de preocupação. Mas também é um sentimento de confiança no futuro, de fé, especialmente nas nossas forças policiais e na nossa capacidade de investir para o Estado impor a lei e a ordem”.
Fonte: Olhar Direto