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Pesquisador brasileiro está entre os 50 mais influentes do mundo, segundo o Washington Post

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Pesquisador brasileiro está entre os 50 mais influentes do mundo; Washington Post

Carlos Monteiro, pesquisador brasileiro da área de saúde e nutrição, está entre os 50 mais influentes do mundo, segundo o jornal Washington Post. Ele foi o primeiro a utilizar o conceito de “alimentos ultraprocessados”. – Foto: USP
Carlos Monteiro, pesquisador brasileiro da área de saúde e nutrição, está entre os 50 mais influentes do mundo, segundo o jornal Washington Post. Ele foi o primeiro a utilizar o conceito de “alimentos ultraprocessados”. – Foto: USP

Orgulho! O cientista Carlos Monteiro, de 76 anos, da USP (Universidade de São Paulo), nos representa. O pesquisador brasileiro está entre os 50 mais influentes do mundo, segundo o jornal Washington Post.

De acordo com a publicação, o brasileiro e os demais estão entre os que influenciarão a sociedade em 2025, a “Post Next 50”.  Carlos Monteiro é fundador do Nupens/USP, o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde, reúne os principais artigos científicos da equipe e pode ser acessado gratuitamente no site.

O perfil do pesquisador Carlos Monteiro foi escrito pelo jornalista especializado Anahad O’Connor, jornalista especializado em saúde. Ele ressalta que foi o brasileiro quem introduziu o termo “alimentos ultraprocessados”.

Um cientista criativo e inovador

O’Connor diz que, por décadas, especialistas em nutrição aconselharam as pessoas a controlarem a ingestão de calorias e evitarem consumir muito sal, açúcar ou gordura. Mesmo assim, as taxas de obesidade aumentaram em todo o mundo.

Segundo o jornalista, em 2009, Carlos Monteiro, pesquisador de epidemiologia nutricional no Brasil, introduziu o conceito de “alimentos ultraprocessados” e alertou que o aumento de peso tem outras influências causadas pela má alimentação.

“O grau de processamento e a presença de aditivos como corantes artificiais, aromatizantes, emulsificantes e outros ingredientes “não naturais” também desempenham um papel importante.”

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Sintetizados em laboratório

Carlos Monteiro usa o conceito de “ultraprocessados” para os alimentos sintetizados em laboratório, como batatas fritas industrializadas, cereais matinais açucarados, salgadinhos embalados e refrigerantes.

O pesquisador acendeu a luz de alerta ao mostrar que esses alimentos são fabricados de tal forma que dão a sensação de não saciedade. Segundo ele, são “hiperpalatáveis”, levando ao desejo de consumi-los em excesso, mostra publicação no site da USP.

Para o pesquisador, é essencial adotar políticas públicas direcionadas à orientação sobre alimentação. “É importante educar os consumidores”, afirmou.

“Não se pode simplesmente recomendar que alguém consuma uma pequena quantidade de um produto que foi projetado e comercializado para ser consumido em excesso.”

Esse é Carlos Monteiro, o único pesquisador brasileiro, que está entre os 50 mais influentes do mundo. Ele atua na área de estudos de saúde, nutrição, peso e sobrepeso. Fonte: USP

Fonte: sonoticiaboa

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