“Além de reeleger o presidente Lula, estou vindo aqui para montar um palanque forte em Mato Grosso. Chega dessa história de dizerem que Mato Grosso é estado de direita, porque não é, basta olhar como Mato Grosso se posicionou na história brasileira. Nos momentos cruciais, Mato Grosso ficou do lado da democracia”, afirmou Edinho.
Taques, que se filiou recentemente ao PSB, foi citado por Edinho como peça central importante na estratégia da esquerda no estado. Segundo ele, o objetivo é fortalecer a base de apoio ao presidente Inácio Lula da Silva (PT), que buscará a reeleição, em um estado considerado estratégico, mas historicamente adverso ao PT.
O apoio, no entanto, insere um elemento de controvérsia na composição do bloco. Durante seu mandato como governador, entre 2015 e 2018, Taques acumulou conflitos com servidores públicos e sindicatos; foi alvo de críticas por ações interpretadas como intimidação a jornalistas; e protagonizou um suposto esquema de interceptações clandestinas que teria grampeado mais de 100 pessoas, entre políticos da oposição a médicos e advogados.
Esse histórico contrasta com a agenda tradicional dos partidos que compõem a federação Brasil da Esperança. Edinho, portanto, frisou que Taques será apoiado em seu projeto político porque está se posicionando “do lado certo da história”, “neste momento”, ao se aproximar de Lula em detrimento de candidaturas da direita.
Além de confirmar o apoio a Taques, o presidente também defendeu a reeleição do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), ao Senado. De acordo com ele, a ausência de uma bancada federal alinhada ao governo Lula em Mato Grosso dificulta a sustentação política do Executivo em Brasília. Por isso, a estratégia passa não apenas pela disputa majoritária, mas também pela ampliação das bancadas federal e estadual da federação no estado.
Fonte: leiagora






