Cenário Político

Paula defende Eduardo Bolsonaro e critica Mauro: ‘Família é alvo de perseguição’

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A presidente da Câmara de Cuiabá, Paula Calil (PL), saiu em defesa do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) após as recentes declarações do governador Mauro Mendes (União), que chamou o parlamentar de “louco” e disse que ele “fala abobrinha” ao criticar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Para Paula, as críticas foram excessivas e injustas.

Questionada sobre o embate, a vereadora afirmou que o governador “exagerou”. “Com certeza é uma fala desnecessária”, disse.
Paula rebateu ainda a narrativa de que o deputado teria buscado asilo político nos Estados Unidos.
“O Eduardo Bolsonaro não está, não buscou asilo nos Estados Unidos… não tem ainda asilo político nos Estados Unidos, não é porque ele quer, é porque nós temos uma perseguição política aqui no nosso país e ele está lá em outro país”, afirmou.
Para ela, as críticas de Mauro não condizem com o cenário político enfrentado pela família Bolsonaro.
“A família Bolsonaro vem sendo perseguida. Nós sabemos, não só a família Bolsonaro, como também muitos líderes da direita”, declarou.
Paula também contestou a fala do governador de que Eduardo Bolsonaro teria prejudicado o Brasil na época do “tarifaço” do governo Donald Trump.
“Querer colocar que o tarifaço foi por causa das falas do Eduardo Bolsonaro… isso são narrativas, nós sabemos que não”, afirmou.
Segundo a presidente da Câmara, o episódio teve relação com falhas diplomáticas do governo brasileiro à época.
“Foi uma falta de diplomacia do governo brasileiro em uma reunião do Brics, que depois vieram as sanções para o nosso país. Eu achei muito desnecessárias essas falas e infelizmente aconteceram”, destacou.
O governador respondeu às declarações do deputado, que o chamou de “político de bosta” e o acusou de agir com “frouxidão” após ter sido criticado pelo governador, que afirmou que o parlamentar “enlouqueceu”.
Em entrevista à TV Jovem Pan, Mauro disse que Eduardo tem provocado divisões dentro da direita ao atacar aliados e que ele próprio não irá “ficar garganteando” sobre sua atuação em defesa da anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

 

Fonte: Olhar Direto

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