Prestes a se tornar projeto de lei, o Passaporte Verde, além de reforçar a sustentabilidade da carne mato-grossense, mira a expansão no mercado internacional.
Pioneiro no estado, o programa é encabeçado pelo Instituto Mato-grossense da Carne (Imac).
“Temos a melhor carne do mundo e vamos mostrar isso — que produzimos conservando a biodiversidade. O Passaporte Verde reforça a sustentabilidade da carne de MT e mira expansão no mercado internacional”, afirma o presidente do Imac, Caio Penido.
Conforme o Instituto, o objetivo do Passaporte Verde, além de atestar a qualidade da carne produzida em Mato Grosso, é mostrar que os produtores rurais seguem critérios socioambientais rigorosos.
O programa, ressalta o Imac, oferecerá suporte para a regularização de propriedades que estejam com pendências.
Três anos de diálogos sobre o Passaporte Verde
Caio Penido destaca que são três anos de diálogos e alinhamentos para a implantação do Passaporte Verde em Mato Grosso.
O Passaporte Verde foi debatido nesta semana durante representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Governo do Estado, Ministério Público Federal (MPF), Associação dos Criadores de Gado de Mato Grosso (Acrimat) e indústrias frigoríficas.
“O Passaporte Verde deve ser uma ferramenta de valorização da carne mato-grossense, de regularização ambiental e, principalmente, de segurança jurídica. Precisamos garantir que ninguém fique para trás e que todos tenham acesso ao apoio técnico necessário para se adaptar às novas exigências”, pontua o vice-presidente da Famato, Amarildo Merotti.
Segundo o Instituto, ainda durante a reunião, também foi discutida a importância do alinhamento entre o setor produtivo e os órgãos públicos. Um dos pontos centrais é que o Passaporte Verde não terá caráter punitivo, mas sim colaborativo, com foco na regularização das propriedades para atender aos requisitos do mercado internacional.
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Fonte: canalrural